Diante de uma crise financeira não há outra alternativa senão buscar ampliar a capacidade de trabalho. Deve-se perguntar também, qual o motivo da crise, isto é, se ela é corrente da incompetência em administrar a própria vida financeira, gastando mais do que tem ou do que pode conseguir ter.
Nem sempre dever a alguém ou a alguma instituição é um problema, desde que se tenha capacidade de apgar no prazo combinado. Problema é permitir que vire uma bola de neve o acúmulo de dívidas. Esse comportamento pode ser repetitivo, não só na encarnação como algo que se arraste pelas várias vidas do espírito.
Dever também pode ter como causa problemas macro-econômicos alheios à vontade do devedor e, por esse motivo, contitui-se em prova pela qual deve passar. Nesse caso o devedor procurará seus credores a fim de renegociar suas dívidas, tranqüilizando-os quanto à sua disposição em honrar sua dívida real, no tempo possível, além de continuar, pelo trabalho, tentando vencer as dificuldades que afetam sua subsistência.
Muitas vezes o surgimento de dívidas decorre da necessidade de atender à vaidade de ter, em detrimento do ser. Os objetos de desejo tomam o lugar do vazio existente na própria personalidade.
Diante da compulsão em comprar é adequado manter-se consciente dos prejuízos decorrentes do vazio interior por falta de objetos superiores na Vida. A falta em relação ao compromisso de pagar a alguém pode gerar carma negativo para encarnações futuras.
Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia
*Leia também: Herança
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