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Psicósmica

Lidando com nossos problemas

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30 de janeiro de 2013

Humildade

Todas as almas veneráveis da humanidade possuíam e possuem plena consciência de que falar de humildade não torna ninguém humilde. Realmente, a humildade nada tem a ver com a presença ou ausência de bens materiais, mas com a forma de  comportamento íntimo.

Na atualidade, ainda se associa humildade com inferioridade, submissão e pobreza; no entanto, ela está relacionada com distinção, gentileza, lucidez, graciosidade e simplicidade. Entre todas as virtudes, somente a humildade não realça a si mesma, porque o verdadeiro humilde não acredita que seja.

O humilde examina e pondera o orgulho porque um dia também o foi; o arrogante, porém, como ainda não conquistou a humildade, não sabe apreciar e valorizar a simplicidade. Aliás, só quem tem plena consciência do seu valor pessoal é que não precisa se exaltar, quem  não tem exibe, de maneira ousada e insolente, sua capacidade, poder, prestigio  ou cultura.

Os indivíduos humilde realça a simplicidade das coisas dada a facilidade surpreendente de aprender e organizar os dados de uma situação. Eles penetram na essência das coisas, pois  desenvolveram a habilidade de "fazer a mente silenciar”. É no silêncio mental que os ciclos habituais ou condicionados das regras e normas preconceituosas cessam, que  os padrões de pensamentos inadequados são interrompidos, para que haja a internalização da inteligência universal em nós. 

Os humildes aprenderam, com a introspecção, a fazer de si mesmos um “canal ou espaço transcendente” por onde flui silenciosamente a inteligência universal.

Quando o eminente educador Hippolyte Léon Denizard Rivail questiona os Espíritos Superiores: Qual é a fonte da inteligência?”, eles respondem: "já o dissemos:  a inteligência universal”

A inteligência universal é o instrumento pelo qual retornamos a conexão com a Causa Primeira. Ela não está confinada a nenhuma religião; ao contrário, é acessível a todos os seres, contudo só se  deixa penetrar por aqueles que têm “ simplicidade de coração e humildade de espírito” Por meio de seus recursos infinitos, recebemos as mais sublimes contribuição – psicológicas, filosóficas, artísticas, cientificas  religiosas – alargando a compreensão da vida dentro e fora de nós mesmo.

Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos



27 de janeiro de 2013

Respeito

De que maneira as pessoas as pessoas nos tratam? Sentimo-nos constantemente usados ou desrespeitados? As vezes, permitimos que os outros nos tracem metas ou objetivos sem antes nos consultar? Sabemos distinguir quando estamos doando realmente ou quando estamos sendo explorados? Respeitamos nossos valores e direitos inatos? Costumamos representar papéis de vítimas ou de perfeitos? A pior situação que podemos viver é passar toda uma existência sem nos dar o devido amor e respeito, fazendo coisas completamente diferentes do que sentimos.

Nossos sentimentos são parte  importante de nossa vida. Se permitirmos que eles fluam em nós, então saberemos o que fazer e como nos conduzir diante das mais variadas situações do cotidiano.
Em virtude disso, não devemos nos esquecer de que, quando nos respeitamos plenamente, mostramos aos outros, como eles devem nos tratar. Se nós não nos aceitamos, quem nos aceitará? Se nós não nos amarmos, quem nos amará?

Examinemos nossos e atitudes e nos perguntemos: Porque permito que me trate com desconsideração? O que estimula  aos outros a se comportarem desprezo em relação á minha pessoa? Se nós nos auto-responsabilizamos pela forma como somos tratados, continuaremos impotentes para mudar o contexto penoso em que estamos vivendo. É muito cômodo culpar os outros por qualquer por qualquer desilusão ou sofrimento que estejamos passando. Não é fácil aceitar a responsabilidade pelas nossas próprias ilusões e desenganos. Não somos nem melhores nem piores que ninguém. Ao recusarmos o respeito de nos mesmo, estamos abdicando do direito de exigi-lo. Sem senso de valor individual, nos sentimentos diminuídos diante do mundo e destituídos da habilidade de dar e de receber amor.

O mais valioso tesouro que possuímos é a dignidade pessoal. Não é lícito sacrificá-la por nada ou por ninguém. Quando autorizamos os outros a determinar o quanto valemos, uma sensação de vazio nos toma conta da alma. Autodesrespeito é um grande desserviço a nós mesmo. Quando ele se instala em nossa casa mental, passamos a não mais prestar atenção aos avisos e intuições que brotam espontaneamente do reino interior. As vozes de inspiração divina são sempre ideias claras, providas de síntese e simplicidade, eu a vida Providencial murmura no imo de nossa alma.

Quando nos respeitamos, somos livres para sentir, agir, ir dizer, pensar e saber o que autodeterminamos, confiantes em que, se estivermos pronto, no tempo exato o Poder Superior do Universo nos dará todo o suprimento, todo apoio e toda a orientação para cumprirmos o sublime plano que Ele nos reservou.
Somente optando pelo pelo auto-respeito é que conseguimos o respeito alheio. Encontraremos nos outros a mesma dignidade que damos a nós mesmo.

Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos


19 de janeiro de 2013

Sabedoria


O sábio, por ter plena consciência da impossibilidade de possuir conhecimento absoluto, reconhece com humildade as muitas coisas que ignora, não incorrendo na presunção de tudo saber ou conhecer. Aliás, o orgulho inibe a compreensão de tudo aquilo que se alcança com humildade.

A pessoa sábia não se opõe à ação da Natureza, mas entra em sintonia e atua juntamente com ela. Todas as leis da Natureza são leis divinas, porque Deus é o Autor de todas as  coisa.
Quando desprezamos nossa fonte de sabedoria interior rejeitamos parte importante de nossa realidade interna, porquanto as leis de Deus estão escritas na consciência.

O sábio tem plena certeza de que é soberano e escravo do próprio destino; senhor supremo de seus atos e prisioneiro de seus efeitos compulsórios.
Os grandes educadores da humanidade são considerados homens de sabedoria.. São eles que caminham á frente no tempo e no espaço, revelando-nos, capacidade e habilidade ocultas, que sempre existiram dentro de nós.

A partir disso, compreendemos que o modo  de ensinar de todos os grandes mestres baseava-se fundamentalmente na educação como método de percepção e, ao mesmo tempo, de desenvolvimento e dos talentos inatos – a vocação peculiar e espontânea existente dentro do próprio homem. O verbo educar vem do latim educare e significa ação de lançar para fora, colocar à mostra, tirar de dentro.

Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos

 

7 de janeiro de 2013

Paciência

Nossa impaciência desequilibra os processos internos e externos da Natureza em nós. Atos e atitudes pacienciosas podem mudar nosso modo de ver e enfrentar conflitos. Lembremo-nos de que todo problema contém em si mesmo a semente da solução.

Tão logo nos permitimos pensar na Natureza como algo vivo e atuante em nós, começamos a perceber que nunca perdemos nosso “sentido de ligação” com o mundo natural. É como se emergisse de nosso interior uma “parte adormecida” que sempre soube disso: por conseguinte, começamos a religar a vida íntima as forças criativas manifestadas em toda a evolução.

A capacidade de persistir numa atividade com constância e perseverança é um dos atributos da Natureza. Precisamos aprender com ela habilidade de equilibrar e realizar tarefas numa silenciosa quietude, pois a impetuosidade e a afobação que muitas vezes demonstramos podem destruir em minutos o que levamos anos para construir. 

Suportemos com calma, tudo que acontece em nossa existência. Procuremos decifrar, aprender e reflitir as mensagens enigmáticas que nos chegam através da linguagem da evolução natural. A Natureza não dá saltos – a borboleta não chegou ao que é sem antes ter sido lagarta.

No entanto, a paciência não é passividade, estagnação, ociosidade ou paralisação. É antes um potencial a ser desenvolvido com serenidade, persistência e constância. Ela permite que possamos descobrir  o momento certo de perseverar ou de abdicar de relações, situações, vínculos e atividades que envolvem o nosso dia-a-dia.

Os Espíritos Superiores possuem a necessária paciência de revelar certos ensinamentos na ocasião oportuna. Sabem que o processo de amadurecimento e crescimento humano é constante, mas gradual. Eles reconhecem que a cada coisa se deve dar o devido tempo, e que tudo que se diz de forma precipitada pode ser mal interpretada ou não entendida. Por isso, utilizam-se da natureza evolutiva, levando em conta a condição de tempo, lugar ou modo que cerca e acompanha as pessoas, fatos ou acontecimentos.

Nossa impaciência desequilibra os processos internos e externos da Natureza em nós. Atos e atitudes pacienciosas podem mudar nosso modo de ver e enfrentar conflitos. Lembremo-nos de que todo problemas contém em si mesmo a semente da solução.

Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos

 

3 de janeiro de 2013

Desapego

Denominamos “desapego defensivo” o mecanismo de fuga da realidade, utilizado de forma inconsciente ou não, por pessoas que possuem um constrangimento auto-imposto proveniente do medo de amar, ou  mesmo de se perder na sede de amor por objetos, pessoas ou ideias e de serem absorvidas por enorme necessidade de dependência e submissão fora do próprio controle.

Esse “desapego de proteção” tem como base profunda um processo mental ativado tão logo o indivíduo perceba algo ou alguém que tenha grande significado para ele, e que, se o perdesse, seria muito doloroso. Ele adota uma atitude de contenção dos sentimentos e se isola com indiferença e desprezo diante do seu mundo sensível.

Declara-se desinteressado e frio, mantendo por postura íntima o seguinte pensamento: Eu não me importo, quer dizer, não abro as portas do meu sentimento. Assim, ele não se sentirá frustrado ou  ameaçado pelos conflitos, porquanto supõe ter atingido um real desapego, quando, na verdade, apenas utiliza uma desistência da expressão, do anseio, da vontade, da satisfação e da realização pessoal, ou seja, restringe e mutila a vida ativa.

Por outro lado o desapego  saudável é uma vivência que leva ao crescimento íntimo e a uma expansão da consciência, enquanto  a experiência defensiva conduz a um bloqueio das sensações, fazendo com que as pessoas vivam numa aparente fuga social, exibindo atos e comportamentos fictícios, envolvidas, que estão por uma atmosfera falsa renúncia altruísmo.

Uma atitude auto-imposta por dúvida e desconfiança, insegurança e temor, além de nos auto-agredir, nos afasta do caminho natural e nos desvia do dinamismo evolutivo da Vida Providencial.

Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos