Banner Ad

Psicósmica

Lidando com nossos problemas

Seu problema é seu e ninguém é diretamente responsável por ele a não ser você mesmo. Aprenda a lidar com ele.

As Doenças e o Ser Humano

Você sabia que todas as doenças que temos são criadas por nós? Que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo? Leia mais!

Iniciação: Viagem Astral

Despertar a consciência no astral é uma experiência nova e muito gratificante, da mesma forma que é para uma criança dar os seus primeiros passos.

Como Interpretar os Sonhos

Conheça o simbolismo e a linguagem dos sonhos e o verdadeiro significado de diversos sonhos comuns.

Aulas de música na infância promovem melhorias cerebrais para a vida toda

Ter aulas de música na infância trazem diversos benefícios ao cérebro, e essas melhorias continuam por décadas... Saiba mais!

22 de dezembro de 2012

Natal Íntimo


Pairam sobre a grave noite moral que se abate a humanidade, as promessas consoladoras de Jesus, enunciadas em época relativamente semelhante, quando a estroinice e a miséria se disputavam destaque, e o sofrimento, o poder usurpador de Roma, reduzia o mundo à ínfima condição de escravo.

O homem, ensoberbecido pelas conquistas que o arrojaram para o mundo exterior, estorcega-se nas constrições da angústia, padecendo os rudes efeitos da desgraça a que se entregou, olvidando Deus e a alma, enquanto entronizava o corpo e as paixões dissolventes, em pesadelos torpes.

Não obstante as reivindicações de paz que propõe, ainda espalha os focos das guerras, e, embora fomente o progresso tecnológico, arroja-se aos desgastes campeonatos do prazer, entorpecendo os sentimentos e avançando na direção dos despenhadeiros da loucura e do suicídio. São estes, os dias de opulência e de mesquinhez, de exuberância e de escassez, demonstrando que a única ética portadora de esperança é a do Evangelho. A cultura enlouquecida prossegue ultrajando a consciência humana, porque a ética permanece fundamentada no imediatismo dos interesses materiais.

Ante os paradoxos que se chocam, nos arraias da civilização, o homem vê-se impelido a examinar a vida com mais respeito e o seu próprio destino com melhor raciocínio.
Nessa busca, inevitavelmente, descobrirá que é um ser imortal, compreendendo que a proposta do momento cristão primitivo. Nessa criatura, que se candidata á renovação, nasce Jesus, silenciosamente, no seu íntimo, iniciando uma etapa nova.

Esse, qual ocorreu com aquele Natal de há dois mil anos, iluminar-lhe-á a vida e o conduzirá á plenitude, fazendo-o volver os olhos para o seu redor e experimentar a solidariedade com os que sofrem, espalhando dádivas de esperança e de misericórdia com que os  felicitará, mudando a paisagem onde se encontram, ao embalo das vozes angélicas, novamente repetindo o inesquecível refrão: Glória a Deus nas alturas; paz na Terra e boa vontade para com os homens!

Referência: Alegria de Viver, de Divaldo Pereira Franco (Joanna de Ângelis)


12 de dezembro de 2012

Alegria

A maioria das pessoas tem uma visão distorcida da alegria, pois a confunde com festas frívolas e divertimentos que provocam sensações intensas, risos exagerados; enfim, satisfações puramente emocionais.

Aliás, não há nada de errado em ser jovial, bem-humorado, festivo e risonho. Sentir as emoções terrenas incluí-se entre as prerrogativas que o Criador destinou suas criaturas. Vivenciar a normalidade das sensações humanas é um processo natural estabelecido pela Mente Celestial.

A verdadeira alegria está associada à entrega total da criatura nas mãos da Divindade, ou mesmo à aceitação de que Inteligência Celestial a tudo provê e socorre. É a confiança integral em que tudo está justo e certo e a convicção ilimitada nos desígnios da Providência Divina.

Ninguém fica feliz por decreto, sente imensa satisfação apenas quem está iluminada pela chama  celeste. Rejubila-se realmente aquele que se identificou com a Divindade e descobriu que a lei natural é a de Deus e a única verdadeira para a felicidade do homem.

A alegria espontânea realça a beleza e a naturalidade dos comportamentos humanos. Cultivar o reino espiritual em nós  facilita-nos a aprendizagem de a alegria real não é determinada por fatos ou forças externas, mas se encontra no silêncio da própria alma, onde a inspiração divina vibra incessantemente.
O verdadeiro contentamento fundamenta-se no fato de usarmos de forma, consciente e sensata a capacidade de ser, pensar, sentir e agir. A alegria de viver está baseada na certeza que  experimentamos quando reconhecemos que palpita em nós uma tarefa suprema – o Self ou Si mesmo- que é a de manter todo o nosso sistema psíquico unido e reedificado toda vez que ele correr perigo de se fragmentar ou desequilibrar.

Quando seguramos as rédeas da própria existência, assenhoreando-nos dela, vivemos tranquilos e felizes e não mais necessitamos impor, comandar e controlar os outros, nem utilizar compulsoriamente  a aprovação e os aplausos alheios para decidir ou agir, porquanto estamos firmados em nossos mais profundo “senso de identidade” com a Consciência Sagrada.

Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos

 

11 de dezembro de 2012

Os Prazeres da Alma

O ser humano é um ser pensante que anda a procura da felicidade e não se deu conta de que tudo está com ele. Deus colocou todas as sementes do amor dentro de cada um de nós. Basta desenvolvê-las. Existem só dois caminhos para você escolher: o do amor e o da dor.

Nos próximos dias, vamos trabalhar juntos os seguintes temas:

  • Alegria
  • Desapego
  • Sabedoria
  • Paciência
  • Afetividade
  • Autoconhecimento
  • Respeito
  • Liberdade
  • Lucidez
  • Naturalidade
  • Humildade
  • Compaixão
  • Coragem
  • Compreensão
  • Individualidade
  • Segurança
  • Renovação
  • Criatividade
  • Perdão
  • Amor
  • Generosidade
  • Aceitação
Sugestão de leitura: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos, de Francisdo do Espírito Santo Neto, Hammed

3 de dezembro de 2012

Analfabetos do Sentir

De modo geral, o vício e o analfabetismo do sentir são uma via de mão dupla: um realimenta o outro numa constante permuta energética. Ao analisarmos profundamente o conceito de vício, constatamos que ele não é somente o uso de tóxicos, de álcool, de produtos farmacológicos, de nicotina, ou a prática de jogos de azar. Ele também compreende as atitudes destrutivas: as de julgar, de seduzir, de culpas, de  gastar, de mentir, de martirizar-se, de exibir-se, e outras tantas.

Portanto, uma criatura que se encontra sob a dependência de quaisquer substância, de pessoas, de situações e de comportamentos pode ser considerada viciada. São denominados “analfabetos do sentir” todos aqueles que não sabem exprimir, por palavras, gestos ou atitudes, suas emoções, vivendo num mar de conflitos por não identificarem corretamente seus sentimentos e emoções, e torná-los distintos.

Em resumo, aquele que é inabilitado para discernir ou avaliar claramente as sensações internas, terá grande probabilidade de adquirir, mais dia, menos dia, algum tipo de vício ou, no mínimo, estará sujeito a algum tipo de vício ou no mínimo, estará sujeito a alguma dependência.

Não somos o que os outros dizem que somos, nem somos o que pensamos que somos; somos o que sentimos. Sofremos porque não vivemos de acordo com nossos sentimentos e emoções, mas porque não vivemos de acordo com nossos sentimentos e emoções, mas porque seguimos convenções fundamentadas em regras partidárias e normas sócias que discriminam características sexuais, éticas, culturais e religiosas.

A Natureza não é diplomática, ela não negocia visando à defesa dos interesses pessoais. Cada um é uma obra-prima de Deus; em vista disso, por mais que  se criem leis, elas não conseguem regulamentar os seres únicos que somos. Os padrões da sociedade nunca conseguem abranger o âmago do ser, porque este foge dos parâmetros que o cercam tentando limitá-lo.

A criatura analfabeta do sentir, em princípio não tem a menor ideia de como identificar e começar a lidar com seus sentimentos e emoções. Por isso, solicitar a ela que diferencie as suas muitas emoções é como pedir a uma criança de pouco meses de idade que não seja birrenta ou chorosa. Raiva, tristeza, ansiedade, angustia, solidão, cansaço, medo, vergonha, carinho ou amor não lhe dão a impressão de ser sensações diversificadas; para ela todas se apresentam confusamente misturadas.

Nossos sentimentos e emoções são tudo o que temos para perceber a luz da vida”. Não experimentá-los nem expressá-los seria o mesmo que destruirmos o elo com nosso âmago; seria vivermos em constante ilusão, distanciados do verdadeiro significado da vida. Sentimentos e emoções não são errados ou impróprios; são apenas energias emocionais, e não traços de personalidades. Não  precisamos nos culpar por experimenta-los.

Afinal, admitir medo ou raiva nos proporciona um “estado de alerta”, para que possamos nos defender de algo ou de alguém, enquanto o medo é um mediador favorável diante de “situações de risco.”

Por exemplo, sentir inveja é muito diferente do agir com base nelas. Não é porque temos eventuais crises de inveja que devemos ser considerados indivíduos “maus”; sentir inveja não é o mesmo que roubar, lesar ou causar dano a alguém. Da mesma forma, quando registramos súbita sensações de compaixão e generosidade, também não podemos ser chamados de pessoas plenamente bondosos.

Sentimentos e emoções nos guiam e nos fornecem indicações importantes para nossa vida de relação. Se não sentimos, não analisamos os pensamentos que os acompanham e não sabemos o que nosso imo está tentando nos mostrar.

Podemos identificar sentimentos e emoções em níveis diversos de intensidade, de acordo com nosso grau de evolução, conceituando cada um com nomenclaturas diversificadas. A propósito, fazem parte da mesma família do impulso da raiva: o melindre, a irritação, a mágoa, o ódio, a violência, a crueldade, bem como a bravura, o arrebatamento, o entusiasmo, a persistência, a determinação, a coragem.

Há inúmeras sensações emocionais, eis algumas nuances e variações do nosso sentir:
  • Tristeza + amor = saudade.
  • Tristeza + raiva = mágoa ou irritação.
  • Alegria + amor = ânimo.
  • Alegria + medo = ansiedade ou insegurança.
  • Medo + raiva = depressão ou desânimo.
  • Medo + tristeza = solidão.
  • Medo + alegria = vergonha.
  • Amor + medo = ciúme.
  • Amor + raiva = vingança.
  • Medo + orgulho = timidez.
  • Raiva + orgulho = desprezo.
Precisamos começar a desenvolver nossa própria educação do sentimento, aprendendo o que e como sentir. Tornamos-nos emocionalmente educados quando nos permitimos sentir todas as sensações energéticas que partem do nosso universo interno, livres de julgamentos precipitados e de qualquer condenação, pois os sentimentos são bússolas que nos norteiam os caminhos da vida.

Assim como o vício e o analfabetismo do sentir andam de mãos dadas, da mesma forma se potencializam mutualmente a sanidade mental e a educação emocional. Para que possamos adquerir um coração apaziguado e uma mente tranquila, devemos aprimorar nossa leitura interna, compreendendo o que os sentimentos querem nos dizer e utilizando-os apropriadamente para cada fato ou situação-devemos aprender a escutá-los adequadamente.

Olhamos e admiramos o Universo a um só tempo com nossas percepções interiores. O valos real de um sentimento ou emoção pode ser aferido pela constância, determinação e hábito que revelamos para interpretá-los.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)


29 de novembro de 2012

Só hoje

A cada dia a vida te pede cooperação e desempenho, para que faças tudo o que estiver a teu alcance – só hoje.
Aquilo que não te for possível fazer, deixa por conta de Deus. Lembra-te: os mecanismos agora providenciais estão sempre funcionando a teu favor, mesmo quando não os percebas. A hora é agora.

Em qualquer situação, oferece o melhor de ti mesmo e vive todo o bem que puderes – só hoje.
Abraça a causa do bem coletivo, não esmorecendo jamais, e rejubila-te nas colheitas fartas da serenidade – só hoje.
Reparte do que puderes dispor  e desfrutar a lucidez mental para a solução de teus conflitos íntimos – só hoje.
Colabora com tua habilidade e capacidade para o engrandecimento da  humanidade e a plenitude da realização pessoal – só hoje.

"Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã." A felicidade não está distante, mas aqui e agora. A alegria não alcançado, e sim no caminho a ser percorrido – só hoje.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)







19 de novembro de 2012

Nossos Filhos


Nossos filhos não são “fitas virgens”, “livros em branco”, mas almas antigas em busca da evolução espiritual.
Em nome da missão que os pais têm  em relação aos filhos, não determinemos suas vocações com gestos de autoritarismo e coerção.

Se os superprotegermos, eles viverão à nossa sombra sem a mínima atitude de decisão ou opção. Serão inseguros e dependentes e um dia se revoltarão contra o mundo, que não os mima, e contra nós, que os tratamos com excesso de carinho, satisfazendo a todos os seus caprichos e vontades.

Nem imposição sistemática, porque, porque eles trazem do passado suas próprias verdades e experiências. Nem satisfação de todos os desejos, porque não saberão se comportar perante os outros.
Nunca tentemos instruí-los projetando neles nossos propósitos de vida não realizados.
Nossas carências não são as deles e nossos prazeres e alegrias são diferentes dos prazeres e alegrias deles.
Não os tratemos como bibelôs de porcelana, nem como objetos raros de propriedade nossa.
Para educá-los é preciso respeito e muita compreensão.
Portanto, os filhos não são nossos, são apenas almas imortais que passam momentaneamente pelo nosso lar, pelas nossas vidas. São Espíritos que buscam paz e felicidade pelos seus próprios caminhos.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)


14 de novembro de 2012

As duas faces da culpa


A culpa nos paralisa no tempo e ficamos soterrados sob os escombros de nossos desacertos. Ela interrompe nossas oportunidades de crescimento no presente em virtude de nossa obstinação neurótica em comportamentos do passado. A culpa se estrutura nas crenças antigas do “pecado” irreparável e nos alicerces do perfeccionismo.

Só quando aceitarmos que a vida perfeita é uma impossibilidade humana, quando aprendermos que há limites em nosso grau evolutivo, quando nos conscientizarmos de que não temos todas as respostas para o que acontece, quando aceitarmos que somos passíveis de falhas ou enganos, quando abandonarmos o complexo de onipotência, é que a culpa terá acesso restrito em nosso mundo íntimo.  

O arrependimento se distingue da culpa. O arrependimento se manisfesta quando tomamos ciência de que sabíamos fazer algo melhor e não fizemos, enquanto que a culpa é prepotência daquele que crê que “deveria ter agido melhor”, que "deveria ter previsto anteriormente os problemas atuais", porém não fez propositadamente, porque seu senso crítico era inexpressivo, não possuía consciência individual e coletiva, nem auto-reflexão; em outras palavras, sua consistência evolutiva era limitada.

A raiz da culpa é o nosso imenso orgulho e as expectativas absurdas “de como nós e os outros deveriam ser, de como deveríamos nos comportar diante dos fatos e acontecimentos”. Há culpas e culpas...

Quem se arrepende abandona a culpa, pois não mais aprova os velhos comportamentos e atos imaturos. Todavia não se auto-castiga pelo fato de não ser perfeito, nem causa a própria ruína física ou emocional, abandonando-se num mar de lamentação e pesar. Ao contrário: assume a responsabilidade de seus erros e evita repeti-los; ao mesmo tempo, abranda seu julgamento e perdoa a si mesmo.

Tudo aquilo que nos parece negativo é apenas um “caminho preparatório” para alcançarmos um bem maior e definitivo. Mesmo os comportamentos que  acreditamos nos levar aos caminhos do mal não deve ser visto como perdição eterna, mas somente equivocadas opções do nosso livre-arbítrio, que não deixam de ser experiências compensatório e de aprimoramento a longo prazo.

Cada culpa, cada pessoa. Cada pessoa, cada culpa. Use os erros e desacertos para seu crescimento interior. Aprenda com suas culpas e eleve-se para a Vida Maior. Em se tratando de culpa, cada qual deve fazer uma auto-análise, é sempre proporcional a cada consciência.


Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)


6 de novembro de 2012

Teu Carma


Carma – tuas ações, atos e atitudes geram ações, atos e atitudes.
Teu carma é o efeito daquilo que causaste.
Modifica teu carma mudando tuas ações.
Ao transformares teu modo de ser, transformarás as reações na tua existência .
Quem joga rosas é a primeira  pessoas a se perfumar.
Quem atira lama, por consequência é o que mais se enlameia.
Podes modificar o teu carma, aceitando o teu hoje e reprogramando tuas atitudes desagradáveis.
Ninguém te machuca, tu é que te machucas, mas não percebes; por isso, acusas os outros.
Ninguém te faz infeliz, tu é que esperas que os outros te façam feliz.


A lei do retorno, isso é ciclicidade inexorável do tempo, faz com que tudo sempre volte ao ponto de partida; logo, é importante lembrar que:


  • Se mudares tuas ações, estarás mudando teu carma;
  • Erros acontecem para ensinar;
  • Edificação íntima requer esforço pessoal;
  • Daquilo que deste receberás multiplicado;
  • Teu carma é o resultado das tuas ações, pois “ a cada um de acordo com o seu comportamento.”

Analisa atentamente a ligação entre situação ideias e acontecimentos. Observa o nexo causal de tudo o que acontece em tua existência é verás o que são os fatos de vidas passadas que te complicam a existência na atualidade, e sim a perpetuação dos velhos modos de pensar e de agir, das crenças incoerentes e dos pontos de contraditórios.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)


29 de outubro de 2012

Perante a Dor


Nossas dores podem ser analisadas como fonte de aprendizagem ou cárcere de lamentação. Posturas de vítimas perante as dores. Elas surgem para que possamos perceber o que precisamos melhorar ou reformular interiormente.

Dificuldades e conflitos são materializações de atos e atitudes íntimas que precisam ser reavaliados. Portanto, não  tomemos  posturas de vítima perante as dores; antes busquemos em nós mesmos as causas que as motivaram.

Quem vive se justificando diante do sofrimento não quer renovar-se, e quem se acomoda transforma as dificuldades em conflitos da existência um verdadeiro tormento.

Talvez a falta de flexibilidade seja a causa primária de muitos de nossos desajustes. A vítima não quer ver a  realidade, o equívoco e os limites humanos; simplesmente veste o “manto da infelicidade” e culpa o mundo que a rodeia.

Criaturas flexíveis e abertas utilizam-se de atitudes experimentais, jamais definitivas. Fazem novas “leituras de mundo” e reavaliam  ideias  diante da dor e ideais, sempre que surjam novos fatos ou acontecimentos.

Eis a regra de ouro diante da dor: "jamais se imobilizar no tempo e nunca fechar as cortinas da janela da alma, pois isso leva a uma vida de ilusões e vazia de experiências." O amanhã existe para que não fiquemos preso no hoje.

Examinemos cuidadosamente nossas aflições; nelas estão contidos os avisos e lembretes de que necessitamos para harmonizar a nossa existência.


Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)

23 de outubro de 2012

Sintonia


Todas  as coisas que existem no Universo vivem em regime de afinidade. Desde o átomo até os arcanjos tudo é atração e sintonia. Nada que te alcança a existência é ocasional ou fruto de  uma reação sem nexos. Teu livre-arbítrio indica com precisão a posição que ocupas  que no Cosmo, uma vez que cada indivíduo deve a si mesmo a conjuntura favorável ou adversa em que se situa no momento atual.

Vieste da inconsciência – simples e ignorante – e, pela lei da evolução, caminhas para a consciência escolhendo a estrada a ser percorrida.
  • Encontrarás o que buscas.
  • Tens a posse daquilo que deste.
  • Convives com quem sintonizas.
  • Conhecerás o que aprendeste, mas somente incorporas na memória o que vivenciaste
  • Avanças ou retrocedes de acordo com a tua casa mental.
  • Felicidade e infelicidade são subprodutos de teu estado íntimo.
  • Amigos são escolhas de longo tempo.
  • Teu círculo doméstico é a materialização de teus anseios  e de tuas necessidades de aprendizagem.
  • Pelo  teu jeito de ser, conquistarás admiração ou desconsideração.
  • O que fizeres contigo hoje refletirá no teu amanhã, visto que o teu ontem decidiu o teu hoje.

Com teus pensamentos, atrais, absorves, impulsionas ou  rechaças. Com tua vontade, conferes orientação e rumo, apontando para as mais variadas direções. Sintonia é a base da existência de toda alma imortal. Seja na vida física seja na vida astral,  a lei de afinidade é principio divino regendo a ti, a todos os outros e a tudo.

Observa: viver no drama ou na realidade, na aflição ou na serenidade, na sombra ou na luz, é postura que está estritamente relacionada com teu modo de sentir, pensar e agir.


Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)

19 de outubro de 2012

Será que buscamos o que queremos?

Que queremos realmente na vida? Para que vivemos? Qual a nossa busca verdadeira? Queremos mesmo viver a vida que levamos? Queremos mesmo fazer o que fazemos? Queremos mesmo estar com quem estamos? 

Há pessoas que jamais questionam sobre essas coisas porque não querem saber nada sobre si mesmas. São criaturas que agem impensadamente, sem medir o alcance de suas palavras e gestos, atos e atitudes. Não se dão conta das coisas em sua volta, não percebem as circunstâncias em que vivem. Agem de modo insensato e maquinal. São levianos e incoerentes, há neles ausência de reflexão - não têm nenhum domínio de suas faculdades naturais.

Por outro lado, não são poucos os que se satisfazem em apresentar para si e para os outros respostas prontas, regulamentadas, banais, corriqueiras. Não se pode entender nada daquilo que não tenha vindo das próprias experiências e vias inspirativas.

Igualmente, são inumeráveis aqueles que, julgando saber muito, limitam-se a repetir "frases feitas" retiradas de compêndios filosóficos e religiosos. Têm respostas para tudo, repisam conceitos ocos ou sem eco, tomam ares de intelectual, mas em verdade, sentem enorme vazio interior.

Cremos ser de grande utilidade à nossa estrada evolutiva prestarmos atenção reflexiva às palavras do Cristo Jesus: "Por isso vos digo: tudo quanto suplicardes e pedirdes, crede que recebestes, e assim será para vós".

Pedimos de fato o que desejamos? Pode ser que nos darão aquilo de que não gostamos. Buscamos verdadeiramente nosso íntimo? Se não, acharemos coisas que nada têm a ver conosco. Batemos na porta que queremos? Talvez abrirão portas pelas quais não queremos passar. Se não sabemos o que queremos, para onde então estamos indo? Como a Vida Maior vai facilitar a nossa caminhada se não sabemos qual é nosso rumo ou meta?

Pensemos bem, reflitamos: sentir e viver a vida interior é muito mais do que ficar pensando nela. Necessitamos tomar uma atitude de observação interna e externa, de atenção perceptiva, junto com o anseio de encontrarmos o nosso verdadeiro lugar na vida, de entendermos o sentido das coisas que nos acontecem, visto que tudo tem um significado implícito.

O mundo nos apresenta uma enxurrada de pensamentos concluídos e opiniões prontas. É um "erro de cálculo" buscar respostas feitas, e muitos de nós ainda não queremos pensar por nós mesmos. Assim procedendo, apenas gravamos a angústia da busca, por não procurarmos o que está imanente na própria alma.

Cada criatura tem um jeito único de ser e crescer, um espaço exclusivo a ocupar neste mundo e um peculiar poder pessoal de mapear seu próprio caminho evolutivo. O que resulta da opinião alheia e nela se fundamenta é conceito relativo. O que deriva da realidade das coisas - o que se sente e o que se vive, e nela se baseia - é fato autêntico.

A grande maioria das criaturas prefere enxergar por meio dos olhos dos outros; entretanto, devemos perceber a vida com nossos próprios olhos. Sabemos mesmo o que pedimos? Do contrário, poderemos viver existencialmente, sem paradeiro, como ambulantes sem rumo e sem porto.

Diziam os antigos sábios: "Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir". Quando temos um objetivo claro, o Universo inteiro conspira silenciosamente em nosso favor.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)


15 de outubro de 2012

Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC


Na atualidade, a psiquiatria e  a psicologia encontram no transtorno-obsessivo-compulsivo – TOC – um quadro clínico cada vez mais frequente e que atinge as diversas raças, culturas e nacionalidades. Esse distúrbio, mais conhecido como “mania” ou “esquisitice”, é uma vontade compulsiva que cria pensamentos ambíguos e embaraços, de caráter intrusivo e obstinado, Os quais ecoam na casa mental num ciclo persistente e desagradável, gerando muita angústia.

Trata-se de doença aflitiva, associada a uma ideia persistente, que constrange o indivíduo a manifestar atos repetitivos,impulsos estranhos ou rituais inexplicáveis com o intuito de produzir uma sensação de alívio ou mesmo reduzir a ansiedade interna.

Esse desconforto emocional pode levar a criatura a ter desde um leve distúrbio até uma sob incapacidade extrema no seu cotidiano. Segundo os estudiosos do TOC, a "chave mestra" para compreendermos um individuo com essa compulsão é entender que o circulo interno que detecta quando há algo errado em sua intimidade está acelerado ou funcionando além do necessário. Desse modo, a criatura se sente constrangida a corrigir, de modo incessante, seus equívocos ou erros, reais ou imaginários.

Comportamentos hipocondríacos, medo excessivos de contaminação, ideias frequente de alinhamento e simetria de objetos pessoais, preocupação exagerada com limpeza e lavagem, mania de verificação ou checagem, senso patológico de responsabilidade, culpa sem nexos, rituais de repetição, atitude de colecionar objetos esdrúxulos e sem serventia. Esses são alguns entre os muitos comportamentos ligados às pessoas com o transtorno obsessivo compulsivo.

Elas involuntariamente, possuem um padrão de raciocínio  deste tipo:
Tenho minha própria proteção. Ela é forte e imprescindível para que eu possa socorrer os que estão sob meus cuidados. Tenho que afastar a incessante contaminação do mal que está em toda a parte. Através deste ritual, compenso com coisas boas para que as coisas ruins não aconteçam. Outras, inconscientemente, alegam desta forma: “Sabe quais são as regras? É só contar e arrumar milimetricamente, verificar sempre todas as coisas para que nada  de errado aconteça. Eu sei disso, mas os outros podem não saber da existência do perigo. Preciso sempre fazer bem feito para contrabalançar o mal.

Para melhor entendermos a atividade funcional do TOC, usaremos como elucidação a rede de células nervosas autônomas da estrutura humana. Ela é assim chamada porque trabalha de modo inconsciente, não precisando, para tanto, de ordens conscientes. No TOC, o distúrbios é uma "ruminação mental” onde impera uma constante sensação de erros e equívocos, ocasionando reiteradas correções e verificações ridículas e sem nexos.

Um dos pensamentos obsessivos-compulsivos que provocam  mais sofrimentos ao doente é cujo conteúdo envolve o medo de causar dano ou morte a si mesmo ou a alguém a quem muito ama. O problema é que essas pessoas supervalorizam a importância de seus pensamentos negativos, a ponto de considerar que tê-los é a mesma coisa que fazê-los acontecer quando sabemos que simplesmente pensar não quer dizer de jeito algum, que o que se pensou vai se concretizar.

Diz a sabedoria oriental: “os olhos e os ouvidos são saqueadores externos; emoções, desejos, pensamentos são saqueadores internos. Mas, se a nossa mente estiver tranquila,  alerta e desperta, poderá transitar serenamente entre esses saqueadores, sem os segregar ou dividir, e eles se transformarão em pacíficos membros do lar".

Sem comando mental, a criatura passa a ser influenciada pelos "saqueadores  externos e internos".
Entreguemos nossas síndrome  de ansiedade, medo e transtornos compulsivos nas mãos de Deus. Submetamos nossas enfermidades psíquicas sem causa específica à ação divinal

Lembremo-nos de que o homem ávido de paz de espírito e de renovação mental esforça-se, confia e espera incessantemente, porque sabe que “a luz brilha nas trevas, mas as trevas não aprenderam”. E, igualmente, não podemos nos esquecer de que, segundo o apóstolo João, devemos crer e jamais temer porque, em síntese, "nós somos de Deus".


Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)