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Psicósmica

12 de dezembro de 2012

Alegria

A maioria das pessoas tem uma visão distorcida da alegria, pois a confunde com festas frívolas e divertimentos que provocam sensações intensas, risos exagerados; enfim, satisfações puramente emocionais.

Aliás, não há nada de errado em ser jovial, bem-humorado, festivo e risonho. Sentir as emoções terrenas incluí-se entre as prerrogativas que o Criador destinou suas criaturas. Vivenciar a normalidade das sensações humanas é um processo natural estabelecido pela Mente Celestial.

A verdadeira alegria está associada à entrega total da criatura nas mãos da Divindade, ou mesmo à aceitação de que Inteligência Celestial a tudo provê e socorre. É a confiança integral em que tudo está justo e certo e a convicção ilimitada nos desígnios da Providência Divina.

Ninguém fica feliz por decreto, sente imensa satisfação apenas quem está iluminada pela chama  celeste. Rejubila-se realmente aquele que se identificou com a Divindade e descobriu que a lei natural é a de Deus e a única verdadeira para a felicidade do homem.

A alegria espontânea realça a beleza e a naturalidade dos comportamentos humanos. Cultivar o reino espiritual em nós  facilita-nos a aprendizagem de a alegria real não é determinada por fatos ou forças externas, mas se encontra no silêncio da própria alma, onde a inspiração divina vibra incessantemente.
O verdadeiro contentamento fundamenta-se no fato de usarmos de forma, consciente e sensata a capacidade de ser, pensar, sentir e agir. A alegria de viver está baseada na certeza que  experimentamos quando reconhecemos que palpita em nós uma tarefa suprema – o Self ou Si mesmo- que é a de manter todo o nosso sistema psíquico unido e reedificado toda vez que ele correr perigo de se fragmentar ou desequilibrar.

Quando seguramos as rédeas da própria existência, assenhoreando-nos dela, vivemos tranquilos e felizes e não mais necessitamos impor, comandar e controlar os outros, nem utilizar compulsoriamente  a aprovação e os aplausos alheios para decidir ou agir, porquanto estamos firmados em nossos mais profundo “senso de identidade” com a Consciência Sagrada.

Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos

 

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