A culpa nos paralisa
no tempo e ficamos soterrados sob os escombros de nossos desacertos. Ela interrompe nossas oportunidades de crescimento no presente em virtude de nossa
obstinação neurótica em comportamentos do passado. A culpa se estrutura
nas crenças antigas do “pecado” irreparável e nos alicerces do perfeccionismo.
Só quando aceitarmos
que a vida perfeita é uma impossibilidade humana, quando aprendermos que há
limites em nosso grau evolutivo, quando nos conscientizarmos de que não temos todas as respostas para o que acontece, quando aceitarmos que somos passíveis de falhas ou enganos, quando abandonarmos o
complexo de onipotência, é que a culpa terá acesso restrito em nosso mundo
íntimo.

A raiz da culpa é o nosso imenso orgulho e as expectativas
absurdas “de como nós e os outros deveriam ser, de como deveríamos nos comportar diante dos fatos e
acontecimentos”. Há culpas e culpas...
Quem se arrepende abandona a culpa, pois não mais aprova os velhos comportamentos e atos imaturos. Todavia não se auto-castiga
pelo fato de não ser perfeito, nem causa a própria ruína física ou emocional,
abandonando-se num mar de lamentação e pesar. Ao contrário: assume a
responsabilidade de seus erros e evita repeti-los; ao mesmo tempo, abranda seu
julgamento e perdoa a si mesmo.
Tudo aquilo que nos
parece negativo é apenas um “caminho preparatório” para alcançarmos um bem
maior e definitivo. Mesmo os comportamentos que
acreditamos nos levar aos
caminhos do mal não deve ser visto como perdição eterna, mas somente
equivocadas opções do nosso livre-arbítrio, que não deixam de ser experiências
compensatório e de aprimoramento a longo
prazo.
Cada culpa, cada pessoa. Cada pessoa, cada culpa. Use os erros e desacertos para seu crescimento interior.
Aprenda com suas culpas e eleve-se para a Vida Maior. Em se tratando de
culpa, cada qual deve fazer uma auto-análise, é sempre proporcional a cada
consciência.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
Geralmente, os nossos conflitos existenciais está por tras o sentimento de culpa e o não perdão... Devemos sempre nos autoavaliar e descobrir as causas de cada conflito. No caso procurar um grupo de apoio ou um especialista
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