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Psicósmica

15 de outubro de 2012

Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC


Na atualidade, a psiquiatria e  a psicologia encontram no transtorno-obsessivo-compulsivo – TOC – um quadro clínico cada vez mais frequente e que atinge as diversas raças, culturas e nacionalidades. Esse distúrbio, mais conhecido como “mania” ou “esquisitice”, é uma vontade compulsiva que cria pensamentos ambíguos e embaraços, de caráter intrusivo e obstinado, Os quais ecoam na casa mental num ciclo persistente e desagradável, gerando muita angústia.

Trata-se de doença aflitiva, associada a uma ideia persistente, que constrange o indivíduo a manifestar atos repetitivos,impulsos estranhos ou rituais inexplicáveis com o intuito de produzir uma sensação de alívio ou mesmo reduzir a ansiedade interna.

Esse desconforto emocional pode levar a criatura a ter desde um leve distúrbio até uma sob incapacidade extrema no seu cotidiano. Segundo os estudiosos do TOC, a "chave mestra" para compreendermos um individuo com essa compulsão é entender que o circulo interno que detecta quando há algo errado em sua intimidade está acelerado ou funcionando além do necessário. Desse modo, a criatura se sente constrangida a corrigir, de modo incessante, seus equívocos ou erros, reais ou imaginários.

Comportamentos hipocondríacos, medo excessivos de contaminação, ideias frequente de alinhamento e simetria de objetos pessoais, preocupação exagerada com limpeza e lavagem, mania de verificação ou checagem, senso patológico de responsabilidade, culpa sem nexos, rituais de repetição, atitude de colecionar objetos esdrúxulos e sem serventia. Esses são alguns entre os muitos comportamentos ligados às pessoas com o transtorno obsessivo compulsivo.

Elas involuntariamente, possuem um padrão de raciocínio  deste tipo:
Tenho minha própria proteção. Ela é forte e imprescindível para que eu possa socorrer os que estão sob meus cuidados. Tenho que afastar a incessante contaminação do mal que está em toda a parte. Através deste ritual, compenso com coisas boas para que as coisas ruins não aconteçam. Outras, inconscientemente, alegam desta forma: “Sabe quais são as regras? É só contar e arrumar milimetricamente, verificar sempre todas as coisas para que nada  de errado aconteça. Eu sei disso, mas os outros podem não saber da existência do perigo. Preciso sempre fazer bem feito para contrabalançar o mal.

Para melhor entendermos a atividade funcional do TOC, usaremos como elucidação a rede de células nervosas autônomas da estrutura humana. Ela é assim chamada porque trabalha de modo inconsciente, não precisando, para tanto, de ordens conscientes. No TOC, o distúrbios é uma "ruminação mental” onde impera uma constante sensação de erros e equívocos, ocasionando reiteradas correções e verificações ridículas e sem nexos.

Um dos pensamentos obsessivos-compulsivos que provocam  mais sofrimentos ao doente é cujo conteúdo envolve o medo de causar dano ou morte a si mesmo ou a alguém a quem muito ama. O problema é que essas pessoas supervalorizam a importância de seus pensamentos negativos, a ponto de considerar que tê-los é a mesma coisa que fazê-los acontecer quando sabemos que simplesmente pensar não quer dizer de jeito algum, que o que se pensou vai se concretizar.

Diz a sabedoria oriental: “os olhos e os ouvidos são saqueadores externos; emoções, desejos, pensamentos são saqueadores internos. Mas, se a nossa mente estiver tranquila,  alerta e desperta, poderá transitar serenamente entre esses saqueadores, sem os segregar ou dividir, e eles se transformarão em pacíficos membros do lar".

Sem comando mental, a criatura passa a ser influenciada pelos "saqueadores  externos e internos".
Entreguemos nossas síndrome  de ansiedade, medo e transtornos compulsivos nas mãos de Deus. Submetamos nossas enfermidades psíquicas sem causa específica à ação divinal

Lembremo-nos de que o homem ávido de paz de espírito e de renovação mental esforça-se, confia e espera incessantemente, porque sabe que “a luz brilha nas trevas, mas as trevas não aprenderam”. E, igualmente, não podemos nos esquecer de que, segundo o apóstolo João, devemos crer e jamais temer porque, em síntese, "nós somos de Deus".


Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)

Um comentário:

  1. Seja sempre bem vindo a todos, o objetivo deste blog e para que as pessoas possam encontra uma luz no fundo do túnel.

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