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Psicósmica

19 de junho de 2012

Competição

Competir é um ato natural da vida. Todos competimos nos mais diversos campos de atividades, e, desde a vida animal, o ser humano vem desenvolvendo a habilidade de aprender a competir. Disputamos espaço, oxigênio, atenções, mercados, afetos, amigos, amores, bem como a preferência de Deus. Uma competição é uma busca simultânea por pessoas na direção de alguma vantagem ou vitória, que, se feita de uma forma desenfreada, muitas vezes, levam ao atropelamento de outras pessoas, perdendo-se o sentido da Vida. 

O ser humano não pode se permitir esquecer os meios dos quais se utiliza para atingir os fins, por mais nobres que sejam. A meta é competir sem agredir. Caso seja obrigatório a competição, devemos atuar com a solidariedade. Nunca diminuir ou humilhar alguém para obter vantagem em qualquer competição. Nunca esquecer do respeito àquele com o qual, pela sobrevivência, se obriga a competir. A renúncia a derrotar do outro pode se tornar a maior vitória do ser humano.

Geralmente as provas que a Vida nos oferece passam pela necessidade de nos perceber em competição; como nos comportamos e quais são nossos sentimentos íntimos diante da competição com alguém ou com grupos. Permitir-se abrigar sentimentos e idéias de superioridade em relação a outra pessoa, o que certamente levará o indivíduo à derrota, visto que ninguém, nenhum ser humano, pode ser superior a outro. 

Competir sim, porém com equilíbrio e solidariedade, aproveitando as lições que a Vida nos oferece. Há pessoas aproveitando as lições com aptidões formadas de outras vidas, e nascem com a vitória desenhada em sua trajetória, conquistando aquilo a que se determinam. Competem e vencem. Isso provoca em outros que não alcançam o mesmo fim, o sentimento de abandono em relação a Deus. O melhor a fazer é trabalhar para conquistar as mesmas aptidões ou fazer brotar as próprias já conquistadas. Ninguém que há não tenha pelo menos uma aptidão a mostrar e a utilizar em seu benefício ou de outrem.

Caso não descubramos alguma aptidão, é o momento de iniciarmos um processo de aquisição de virtudes e capacidades que não se perdem, pois a morte só nos retira aquilo que pertence à terra. As aquisições do espírito são inalienáveis. É preciso saber escolher e saber competir com senso de propósito, sem ferir a ninguém; prevenir-se contra impulsos inferiores oriundos do inconsciente.

Alguns questionamentos característicos e que devem ser respondidos por quem entra em competição: O que escolho resulta em felicidade? O que sinto quando estou em competição? Sei perceber quando estou competindo com alguém e uso da solidariedade durante o processo?

Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

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