Você sabia que todas as doenças que temos são criadas por nós? Que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo? Leia mais!
Pairam sobre a grave noite moral que se abate a humanidade,
as promessas consoladoras de Jesus, enunciadas em época relativamente
semelhante, quando a estroinice e a miséria se disputavam destaque, e o
sofrimento, o poder usurpador de Roma,
reduzia o mundo à ínfima condição de
escravo.
O homem,
ensoberbecido pelas conquistas que o arrojaram para o mundo exterior,
estorcega-se nas constrições da angústia, padecendo os rudes efeitos da
desgraça a que se entregou, olvidando Deus e a alma, enquanto entronizava o
corpo e as paixões dissolventes, em pesadelos torpes.
Não obstante as reivindicações de paz que propõe, ainda
espalha os focos das guerras, e, embora fomente o progresso tecnológico,
arroja-se aos desgastes campeonatos do
prazer, entorpecendo os sentimentos e avançando na direção dos despenhadeiros
da loucura e do suicídio. São estes, os dias de opulência e de mesquinhez, de exuberância e de escassez, demonstrando que a única ética
portadora de esperança é a do Evangelho. A cultura enlouquecida prossegue ultrajando a consciência
humana, porque a ética permanece fundamentada no imediatismo dos interesses materiais.
Ante os paradoxos
que se chocam, nos arraias da civilização, o homem vê-se impelido a examinar a
vida com mais respeito e o seu próprio destino com melhor raciocínio.
Nessa busca, inevitavelmente, descobrirá que é um ser
imortal, compreendendo que a proposta do momento cristão primitivo. Nessa criatura, que se candidata á renovação, nasce Jesus,
silenciosamente, no seu íntimo, iniciando uma etapa nova.
Esse, qual ocorreu com aquele Natal de há dois mil anos,
iluminar-lhe-á a vida e o conduzirá á plenitude, fazendo-o volver os olhos para
o seu redor e experimentar a solidariedade com os que sofrem, espalhando
dádivas de esperança e de misericórdia com que os felicitará, mudando a paisagem onde se
encontram, ao embalo das vozes angélicas, novamente repetindo o inesquecível
refrão: Glória a Deus nas alturas; paz na Terra e boa vontade para com os
homens!
Referência:Alegria de Viver, de Divaldo Pereira Franco (Joanna de Ângelis)
A maioria das pessoas
tem uma visão distorcida da alegria, pois a confunde com festas frívolas e
divertimentos que provocam sensações intensas, risos exagerados; enfim,
satisfações puramente emocionais.
Aliás, não há nada de
errado em ser jovial, bem-humorado, festivo e risonho. Sentir as emoções
terrenas incluí-se entre asprerrogativas que o Criador destinou suas criaturas. Vivenciar a
normalidade das sensações humanas é um processo natural estabelecido pela Mente
Celestial.
A verdadeira alegria
está associada à entrega total da criatura nas mãos da Divindade, ou mesmo à
aceitação de que Inteligência Celestial a tudo provê e socorre. É a confiança
integral em que tudo está justo e certo e a convicção ilimitada nos desígnios
da Providência Divina.
Ninguém fica feliz
por decreto, sente imensa satisfação apenas quem está iluminada pela chamaceleste. Rejubila-se realmente aqueleque se identificou com a Divindade e
descobriu que a lei natural é a de Deus e a única verdadeira para a felicidade
do homem.
A alegria espontânea
realça a beleza e a naturalidade dos comportamentos humanos. Cultivar o reino
espiritual em nósfacilita-nos a
aprendizagem de a alegria real não é determinada por fatosou forças externas, mas se encontra no
silêncio da própria alma, onde a inspiração divina vibra incessantemente.
O verdadeiro contentamento
fundamenta-se no fato de usarmos de forma, consciente e sensata a capacidade de
ser, pensar, sentir e agir. A alegria de viver está baseada na certeza queexperimentamos quando reconhecemos que
palpita em nós uma tarefa suprema – o Self ou Si mesmo- que é a de manter todo
o nosso sistema psíquico unido e reedificado toda vez que ele correr perigo de
se fragmentar ou desequilibrar.
Quando seguramos as rédeas da própria existência,
assenhoreando-nos dela, vivemos tranquilos e felizes e não mais necessitamos
impor, comandar e controlar os outros, nem utilizar compulsoriamentea aprovação e os aplausos alheios para
decidir ou agir, porquanto estamos firmados em nossos mais profundo “senso de
identidade” com a Consciência Sagrada.
Referência:"Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos
O ser humano é um ser pensante que anda a procura da felicidade e não se deu conta de que tudo está com ele. Deus colocou todas as sementes do amor dentro de cada um de nós. Basta desenvolvê-las. Existem só dois caminhos para você escolher: o do amor e o da dor.
Nos próximos dias, vamos trabalhar juntos os seguintes temas:
Alegria
Desapego
Sabedoria
Paciência
Afetividade
Autoconhecimento
Respeito
Liberdade
Lucidez
Naturalidade
Humildade
Compaixão
Coragem
Compreensão
Individualidade
Segurança
Renovação
Criatividade
Perdão
Amor
Generosidade
Aceitação
Sugestão de leitura: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos, de Francisdo do Espírito Santo Neto, Hammed
De modo geral, o vício e o analfabetismo do sentir são uma
via de mão dupla: um realimenta o outro numa constante permuta energética. Ao analisarmos
profundamente o conceito de vício, constatamos que ele não é somente o uso de
tóxicos, de álcool, de produtos farmacológicos, de nicotina, ou a prática de
jogos de azar. Ele também compreende as atitudes destrutivas: as de julgar, de
seduzir, de culpas, degastar, de
mentir, de martirizar-se, de exibir-se, e outras tantas.
Portanto, uma criatura que se encontra sob a dependência de
quaisquer substância, de pessoas, de situações e de comportamentos pode ser
considerada viciada. São denominados
“analfabetos do sentir” todos aqueles que não sabem exprimir, por palavras,
gestos ou atitudes, suas emoções, vivendo num mar de conflitos por não
identificarem corretamente seus sentimentos e emoções, e torná-los distintos.
Em resumo, aquele que
é inabilitado para discernir ou avaliar claramente as sensações internas, terá
grande probabilidade de adquirir, mais dia, menos dia, algum tipo de vício ou,
no mínimo, estará sujeito a algum tipo de vício ou no mínimo, estará sujeito a
alguma dependência.
Não somos o que os
outros dizem que somos, nem somos o que pensamos que somos; somos o que
sentimos. Sofremos porque não vivemos de acordo com nossos sentimentos e
emoções, mas porque não vivemos de acordo com nossos sentimentos e emoções, mas
porque seguimos convenções fundamentadas em regras partidárias e normas sócias
que discriminam características sexuais, éticas, culturais e religiosas.
A Natureza não é
diplomática, ela não negocia visando à defesa dos interesses pessoais. Cada um é uma obra-prima de Deus; em vista disso, por mais
quese criem leis, elas não conseguem
regulamentar os seres únicos que somos. Os padrões da sociedade nunca conseguem
abranger o âmago do ser, porque este foge dos parâmetros que o cercam tentando
limitá-lo.
A criatura
analfabeta do sentir, em princípio não tem a menor ideia de como identificar e
começar a lidar com seus sentimentos e emoções. Por isso, solicitar a ela que
diferencie as suas muitas emoções é como pedir a uma criança de pouco meses de
idade que não seja birrenta ou chorosa. Raiva, tristeza,
ansiedade, angustia, solidão, cansaço, medo, vergonha, carinho ou amor não lhe
dão a impressão de ser sensações diversificadas; para ela todas se apresentam
confusamente misturadas.
Nossos sentimentos e
emoções são tudo o que temos para perceber a luz da vida”. Não experimentá-los
nem expressá-los seria o mesmo que destruirmos o elo com nosso âmago; seria
vivermos em constante ilusão, distanciados do verdadeiro significado da vida. Sentimentos e emoções não são errados ou impróprios; são
apenas energias emocionais, e não traços de personalidades. Nãoprecisamos nos culpar por experimenta-los.
Afinal, admitir medo
ou raiva nos proporciona um “estado de alerta”, para que possamos nos defender
de algo ou de alguém, enquanto o medo é um mediador favorável diante de
“situações de risco.”
Por exemplo, sentir inveja é muito diferente do agir com
base nelas. Não é porque temos eventuais crises de inveja que devemos ser
considerados indivíduos “maus”; sentir inveja não é o mesmo que roubar, lesar
ou causar dano a alguém. Da mesma forma, quando registramos súbita sensações de
compaixão e generosidade, também não podemos ser chamados de pessoas plenamente
bondosos.
Sentimentos e emoções nos guiam e nos fornecem indicações
importantes para nossa vida de relação. Se não sentimos, não analisamos os
pensamentos que os acompanham e não sabemos o que nosso imo está tentando nos
mostrar.
Podemos identificar
sentimentos e emoções em níveis diversos de intensidade, de acordo com nosso
grau de evolução, conceituando cada um com nomenclaturas diversificadas. A
propósito, fazem parte da mesma família do impulso da raiva: o melindre, a
irritação, a mágoa, o ódio, a violência, a crueldade, bem como a bravura, o
arrebatamento, o entusiasmo, a persistência, a determinação, a coragem.
Há inúmeras
sensações emocionais, eis algumas nuances e variações do nosso sentir:
Tristeza + amor = saudade.
Tristeza + raiva = mágoa ou
irritação.
Alegria + amor = ânimo.
Alegria +
medo = ansiedade ou insegurança.
Medo + raiva = depressão ou desânimo.
Medo + tristeza = solidão.
Medo +
alegria = vergonha.
Amor + medo = ciúme.
Amor + raiva = vingança.
Medo + orgulho = timidez.
Raiva +
orgulho = desprezo.
Precisamos começar a
desenvolver nossa própria educação do sentimento, aprendendo o que e como
sentir. Tornamos-nos emocionalmente educados quando nos permitimos sentir todas
as sensações energéticas que partem do nosso universo interno, livres de
julgamentos precipitados e de qualquer condenação, pois os sentimentos são
bússolas que nos norteiam os caminhos da vida.
Assim como o vício e o analfabetismo do sentir andam de mãos dadas, da
mesma forma se potencializam mutualmente a sanidade mental e a educação
emocional. Para que possamos adquerir um coração apaziguado e uma mente
tranquila, devemos aprimorar nossa leitura interna, compreendendo o que os
sentimentos querem nos dizer e utilizando-os apropriadamente para cada fato ou
situação-devemos aprender a escutá-los adequadamente.
Olhamos e admiramos o
Universo a um só tempo com nossas percepções interiores. O valos real de um
sentimento ou emoção pode ser aferido pela constância, determinação e hábito
que revelamos para interpretá-los.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
A cada dia a vida te pede cooperação e desempenho, para que
faças tudo o que estiver a teu alcance – só hoje.
Aquilo que não te for possível fazer, deixa por conta de
Deus. Lembra-te: os mecanismos agora providenciais estão sempre funcionando a teu favor, mesmo quando não os
percebas. A hora é agora.
Em qualquer
situação, oferece o melhor de ti mesmo e vive todo o bem que puderes – só
hoje.
Abraça a causa do bem coletivo, não esmorecendo jamais, e
rejubila-te nas colheitas fartas da serenidade – só hoje.
Reparte do que puderes dispor e desfrutar a lucidez mental para a solução
de teus conflitos íntimos – só hoje.
Colabora com tua habilidade e capacidade para o
engrandecimento da humanidade e a plenitude da realização pessoal – só hoje.
"Não vos preocupeis,
portanto, com o dia de amanhã." A felicidade não está distante, mas aqui e
agora. A alegria não alcançado, e sim no caminho a ser percorrido – só hoje.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
Nossos filhos não
são “fitas virgens”, “livros em branco”,
mas almas antigas em busca da evolução espiritual.
Em nome da missão que os pais têm em relação aos filhos, não determinemos suas
vocações com gestos de autoritarismo e coerção.
Se os
superprotegermos, eles viverão à nossa sombra sem a mínima atitude de decisão
ou opção. Serão inseguros e dependentes e um dia se revoltarão contra o mundo,
que não os mima, e contra nós, que os tratamos com excesso de carinho,
satisfazendo a todos os seus caprichos e vontades.
Nem imposição
sistemática, porque, porque eles trazem do passado suas próprias verdades e
experiências. Nem satisfação de todos os desejos, porque não saberão se
comportar perante os outros.
Nunca tentemos instruí-los projetando neles nossos
propósitos de vida não realizados.
Nossas carências não são as deles e nossos
prazeres e alegrias são diferentes dos prazeres e alegrias deles.
Não os tratemos como bibelôs
de porcelana, nem como objetos raros de
propriedade nossa.
Para educá-los é preciso respeito e muita compreensão.
Portanto, os filhos não são
nossos, são apenas almas imortais que passam momentaneamente pelo nosso lar,
pelas nossas vidas. São Espíritos que
buscam paz e felicidade pelos seus próprios caminhos.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
A culpa nos paralisa
no tempo e ficamos soterrados sob os escombros de nossos desacertos. Ela interrompe nossas oportunidades de crescimento no presente em virtude de nossa
obstinação neurótica em comportamentos do passado. A culpa se estrutura
nas crenças antigas do “pecado” irreparável e nos alicerces do perfeccionismo.
Só quando aceitarmos
que a vida perfeita é uma impossibilidade humana, quando aprendermos que há
limites em nosso grau evolutivo, quando nos conscientizarmos de que não temos todas as respostas para o que acontece, quando aceitarmos que somos passíveis de falhas ou enganos, quando abandonarmos o
complexo de onipotência, é que a culpa terá acesso restrito em nosso mundo
íntimo.
O arrependimento se
distingue da culpa. O arrependimento se
manisfesta quando tomamos ciência de
que sabíamos fazer algo melhor e
não fizemos, enquanto que a culpa é prepotência daquele
que crê que “deveria ter agido melhor”, que "deveria ter previsto anteriormente os problemas atuais", porém não fez propositadamente, porque seu senso crítico era inexpressivo, não possuía consciência individual e coletiva, nem auto-reflexão; em outras palavras, sua consistência evolutiva era limitada.
A raiz da culpa é o nosso imenso orgulho e as expectativas
absurdas “de como nós e os outros deveriam ser, de como deveríamos nos comportar diante dos fatos e
acontecimentos”. Há culpas e culpas...
Quem se arrepende abandona a culpa, pois não mais aprova os velhos comportamentos e atos imaturos. Todavia não se auto-castiga
pelo fato de não ser perfeito, nem causa a própria ruína física ou emocional,
abandonando-se num mar de lamentação e pesar. Ao contrário: assume a
responsabilidade de seus erros e evita repeti-los; ao mesmo tempo, abranda seu
julgamento e perdoa a si mesmo.
Tudo aquilo que nos
parece negativo é apenas um “caminho preparatório” para alcançarmos um bem
maior e definitivo. Mesmo os comportamentos que
acreditamos nos levar aos
caminhos do mal não deve ser visto como perdição eterna, mas somente
equivocadas opções do nosso livre-arbítrio, que não deixam de ser experiências
compensatório e de aprimoramento a longo
prazo.
Cada culpa, cada pessoa. Cada pessoa, cada culpa. Use os erros e desacertos para seu crescimento interior.
Aprenda com suas culpas e eleve-se para a Vida Maior. Em se tratando de
culpa, cada qual deve fazer uma auto-análise, é sempre proporcional a cada
consciência.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
Carma – tuas ações, atos e atitudes geram ações, atos e atitudes.
Teu carma é o efeito daquilo que causaste.
Modifica teu carma mudando tuas ações.
Ao transformares teu modo de ser, transformarás as reações na tua existência .
Quem joga rosas é a primeira pessoas a se perfumar.
Quem atira lama, por consequência é o que mais se enlameia.
Podes modificar o teu carma, aceitando o teu hoje e reprogramando tuas atitudes desagradáveis.
Ninguém te machuca, tu é que te machucas, mas não percebes; por isso, acusas os outros.
Ninguém te faz infeliz, tu é que esperas que os outros te façam feliz.
A lei do retorno, isso é ciclicidade inexorável do tempo, faz com que tudo sempre volte ao ponto de partida; logo, é importante lembrar que:
Se mudares tuas ações, estarás mudando teu carma;
Erros acontecem para ensinar;
Edificação íntima requer esforço pessoal;
Daquilo que deste receberás multiplicado;
Teu carma é o resultado das tuas ações, pois “ a cada um de acordo com o seu comportamento.”
Analisa atentamente a ligação entre situação ideias e acontecimentos. Observa o nexo causal de tudo o que acontece em tua existência é verás o que são os fatos de vidas passadas que te complicam a existência na atualidade, e sim a perpetuação dos velhos modos de pensar e de agir, das crenças incoerentes e dos pontos de contraditórios.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
Nossas dores podem ser analisadas como fonte de aprendizagem
ou cárcere de lamentação. Posturas de vítimas perante as dores. Elas surgem
para que possamos perceber o que precisamos melhorar ou reformular
interiormente.
Dificuldades e conflitos são materializações de atos e
atitudes íntimas que precisam ser reavaliados. Portanto, não tomemos
posturas de vítima perante as dores; antes busquemos em nós mesmos as
causas que as motivaram.
Quem vive se justificando diante do sofrimento não quer
renovar-se, e quem se acomoda transforma as dificuldades em conflitos da
existência um verdadeiro tormento.
Talvez a falta de
flexibilidade seja a causa primária de muitos de nossos desajustes. A vítima
não quer ver a realidade, o equívoco e os
limites humanos; simplesmente veste o “manto da infelicidade” e culpa o mundo que a rodeia.
Criaturas flexíveis
e abertas utilizam-se de atitudes experimentais, jamais definitivas. Fazem
novas “leituras de mundo” e reavaliam
ideias diante da dor e ideais,
sempre que surjam novos fatos ou acontecimentos.
Eis a regra de ouro diante da dor: "jamais se imobilizar no
tempo e nunca fechar as cortinas da janela da alma, pois isso leva a uma vida
de ilusões e vazia de experiências." O amanhã existe para que não fiquemos preso
no hoje.
Examinemos cuidadosamente nossas aflições; nelas estão
contidos os avisos e lembretes de que necessitamos para harmonizar a nossa
existência.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
Todas as coisas que
existem no Universo vivem em regime de afinidade. Desde o átomo até os
arcanjos tudo é atração e sintonia. Nada que te alcança a existência é
ocasional ou fruto de uma reação sem
nexos. Teu livre-arbítrio indica com precisão a posição que ocupas
que no Cosmo, uma vez que cada indivíduo deve a si mesmo a conjuntura
favorável ou adversa em que se situa no momento atual.
Vieste da inconsciência – simples e ignorante – e, pela lei
da evolução, caminhas para a consciência escolhendo a estrada a ser percorrida.
Encontrarás o que buscas.
Tens a posse daquilo que deste.
Convives com quem sintonizas.
Conhecerás o que aprendeste, mas somente incorporas na
memória o que vivenciaste
Avanças ou retrocedes de acordo com a tua casa mental.
Felicidade e infelicidade são subprodutos de teu estado
íntimo.
Amigos são escolhas de longo tempo.
Teu círculo doméstico é a materialização de teus
anseios e de tuas necessidades de
aprendizagem.
Pelo teu jeito de
ser, conquistarás admiração ou desconsideração.
O que fizeres contigo hoje refletirá no teu amanhã, visto
que o teu ontem decidiu o teu hoje.
Com teus pensamentos, atrais, absorves, impulsionas
ou rechaças. Com tua vontade, conferes
orientação e rumo, apontando para as mais variadas direções. Sintonia é a base da
existência de toda alma imortal. Seja na vida física seja na vida astral, a
lei de afinidade é principio divino regendo a ti, a todos os outros e a tudo.
Observa: viver no drama ou na realidade, na aflição ou na serenidade,
na sombra ou na luz, é postura que está estritamente relacionada com teu modo
de sentir, pensar e agir.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
Que queremos realmente na vida? Para que vivemos? Qual a nossa busca verdadeira? Queremos mesmo viver a vida que levamos? Queremos mesmo fazer o que fazemos? Queremos mesmo estar com quem estamos?
Há pessoas que jamais questionam sobre essas coisas porque não querem saber nada sobre si mesmas. São criaturas que agem impensadamente, sem medir o alcance de suas palavras e gestos, atos e atitudes. Não se dão conta das coisas em sua volta, não percebem as circunstâncias em que vivem. Agem de modo insensato e maquinal. São levianos e incoerentes, há neles ausência de reflexão - não têm nenhum domínio de suas faculdades naturais.
Por outro lado, não são poucos os que se satisfazem em apresentar para si e para os outros respostas prontas, regulamentadas, banais, corriqueiras. Não se pode entender nada daquilo que não tenha vindo das próprias experiências e vias inspirativas.
Igualmente, são inumeráveis aqueles que, julgando saber muito, limitam-se a repetir "frases feitas" retiradas de compêndios filosóficos e religiosos. Têm respostas para tudo, repisam conceitos ocos ou sem eco, tomam ares de intelectual, mas em verdade, sentem enorme vazio interior.
Cremos ser de grande utilidade à nossa estrada evolutiva prestarmos atenção reflexiva às palavras do Cristo Jesus: "Por isso vos digo: tudo quanto suplicardes e pedirdes, crede que recebestes, e assim será para vós".
Pedimos de fato o que desejamos? Pode ser que nos darão aquilo de que não gostamos. Buscamos verdadeiramente nosso íntimo? Se não, acharemos coisas que nada têm a ver conosco. Batemos na porta que queremos? Talvez abrirão portas pelas quais não queremos passar. Se não sabemos o que queremos, para onde então estamos indo? Como a Vida Maior vai facilitar a nossa caminhada se não sabemos qual é nosso rumo ou meta?
Pensemos bem, reflitamos: sentir e viver a vida interior é muito mais do que ficar pensando nela. Necessitamos tomar uma atitude de observação interna e externa, de atenção perceptiva, junto com o anseio de encontrarmos o nosso verdadeiro lugar na vida, de entendermos o sentido das coisas que nos acontecem, visto que tudo tem um significado implícito.
O mundo nos apresenta uma enxurrada de pensamentos concluídos e opiniões prontas. É um "erro de cálculo" buscar respostas feitas, e muitos de nós ainda não queremos pensar por nós mesmos. Assim procedendo, apenas gravamos a angústia da busca, por não procurarmos o que está imanente na própria alma.
Cada criatura tem um jeito único de ser e crescer, um espaço exclusivo a ocupar neste mundo e um peculiar poder pessoal de mapear seu próprio caminho evolutivo. O que resulta da opinião alheia e nela se fundamenta é conceito relativo. O que deriva da realidade das coisas - o que se sente e o que se vive, e nela se baseia - é fato autêntico.
A grande maioria das criaturas prefere enxergar por meio dos olhos dos outros; entretanto, devemos perceber a vida com nossos próprios olhos. Sabemos mesmo o que pedimos? Do contrário, poderemos viver existencialmente, sem paradeiro, como ambulantes sem rumo e sem porto.
Diziam os antigos sábios: "Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir". Quando temos um objetivo claro, o Universo inteiro conspira silenciosamente em nosso favor.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
Na atualidade, a psiquiatria e a psicologia encontram no transtorno-obsessivo-compulsivo – TOC – um quadro
clínico cada vez mais frequente e que atinge as diversas raças, culturas e
nacionalidades. Esse distúrbio, mais conhecido como “mania” ou
“esquisitice”, é uma vontade compulsiva que cria pensamentos ambíguos e
embaraços, de caráter intrusivo e obstinado, Os quais ecoam na
casa mental num ciclo persistente e desagradável, gerando muita angústia.
Trata-se de doença aflitiva, associada a uma ideia persistente, que constrange o indivíduo a manifestar atos repetitivos,impulsos
estranhos ou rituais inexplicáveis com o intuito de produzir uma sensação de
alívio ou mesmo reduzir a ansiedade interna.
Esse desconforto emocional pode levar a criatura a ter desde
um leve distúrbio até uma sob incapacidade
extrema no seu cotidiano. Segundo os
estudiosos do TOC, a "chave mestra" para compreendermos um individuo com essa compulsão é entender que o circulo interno
que detecta quando há algo errado em sua
intimidade está acelerado ou funcionando além do necessário. Desse modo, a
criatura se sente constrangida a corrigir, de modo incessante, seus equívocos
ou erros, reais ou imaginários.
Comportamentos
hipocondríacos, medo excessivos de contaminação, ideias frequente de
alinhamento e simetria de objetos pessoais, preocupação exagerada com limpeza e
lavagem, mania de verificação ou checagem, senso patológico de
responsabilidade, culpa sem nexos, rituais de repetição, atitude de colecionar
objetos esdrúxulos e sem serventia. Esses são alguns entre os muitos
comportamentos ligados às pessoas com o transtorno obsessivo compulsivo.
Elas involuntariamente, possuem um padrão de raciocínio deste tipo:
Tenho minha própria proteção. Ela é forte e imprescindível
para que eu possa socorrer os que estão sob meus cuidados. Tenho que afastar a incessante contaminação do mal
que está em toda a parte. Através deste ritual, compenso com coisas boas para
que as coisas ruins não aconteçam. Outras, inconscientemente, alegam desta forma: “Sabe quais
são as regras? É só contar e arrumar milimetricamente, verificar sempre todas
as coisas para que nada de errado
aconteça. Eu sei disso, mas os outros podem não saber da existência do perigo.
Preciso sempre fazer bem feito para
contrabalançar o mal.
Para melhor
entendermos a atividade funcional do TOC, usaremos como elucidação a rede de
células nervosas autônomas da estrutura humana. Ela é assim chamada porque trabalha de modo inconsciente, não precisando, para tanto, de ordens conscientes. No TOC, o distúrbios é uma "ruminação mental” onde impera uma constante sensação de erros
e equívocos, ocasionando reiteradas correções e verificações ridículas e sem
nexos.
Um dos pensamentos obsessivos-compulsivos que provocam mais sofrimentos ao doente é cujo conteúdo envolve o medo de causar dano ou morte a si mesmo ou
a alguém a quem muito ama. O problema é que essas pessoas supervalorizam a importância
de seus pensamentos negativos, a ponto de considerar que tê-los é a mesma coisa
que fazê-los acontecer quando sabemos que simplesmente pensar não quer dizer de
jeito algum, que o que se pensou vai se concretizar.
Diz a sabedoria oriental: “os olhos e os ouvidos são
saqueadores externos; emoções, desejos, pensamentos são saqueadores internos.
Mas, se a nossa mente estiver tranquila,
alerta e desperta, poderá transitar serenamente entre esses saqueadores,
sem os segregar ou dividir, e eles se transformarão em pacíficos membros do
lar".
Sem comando mental, a criatura passa a ser influenciada
pelos "saqueadores externos e internos".
Entreguemos nossas síndrome
de ansiedade, medo e transtornos compulsivos nas mãos de Deus.
Submetamos nossas enfermidades psíquicas sem causa específica à ação divinal
Lembremo-nos de que o homem ávido de paz de espírito e de
renovação mental esforça-se, confia e espera incessantemente, porque sabe que
“a luz brilha nas trevas, mas as trevas não aprenderam”. E, igualmente, não
podemos nos esquecer de que, segundo o apóstolo João, devemos crer e jamais
temer porque, em síntese, "nós somos de Deus".
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)