Nossa impaciência desequilibra os processos internos e
externos da Natureza em nós. Atos e atitudes pacienciosas podem mudar nosso
modo de ver e enfrentar conflitos.
Lembremo-nos de que todo problema
contém em si mesmo a semente da solução.
Tão logo nos
permitimos pensar na Natureza como algo vivo e atuante em nós, começamos a
perceber que nunca perdemos nosso “sentido de ligação” com o mundo natural. É
como se emergisse de nosso interior uma “parte adormecida” que sempre soube disso: por conseguinte, começamos a
religar a vida íntima as forças criativas manifestadas em toda a evolução.
A capacidade de
persistir numa atividade com constância e perseverança é um dos atributos da
Natureza. Precisamos aprender com ela habilidade de equilibrar e realizar
tarefas numa silenciosa quietude, pois a impetuosidade e a afobação que muitas
vezes demonstramos podem destruir em
minutos o que levamos anos para construir.

No entanto, a paciência não é passividade, estagnação,
ociosidade ou paralisação. É antes um potencial a ser desenvolvido com
serenidade, persistência e constância. Ela permite que possamos descobrir o momento certo de perseverar ou de abdicar
de relações, situações, vínculos e atividades que envolvem o nosso dia-a-dia.


Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos
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