Pairam sobre a grave noite moral que se abate a humanidade,
as promessas consoladoras de Jesus, enunciadas em época relativamente
semelhante, quando a estroinice e a miséria se disputavam destaque, e o
sofrimento, o poder usurpador de Roma,
reduzia o mundo à ínfima condição de
escravo.
O homem,
ensoberbecido pelas conquistas que o arrojaram para o mundo exterior,
estorcega-se nas constrições da angústia, padecendo os rudes efeitos da
desgraça a que se entregou, olvidando Deus e a alma, enquanto entronizava o
corpo e as paixões dissolventes, em pesadelos torpes.


Nessa busca, inevitavelmente, descobrirá que é um ser
imortal, compreendendo que a proposta do momento cristão primitivo. Nessa criatura, que se candidata á renovação, nasce Jesus,
silenciosamente, no seu íntimo, iniciando uma etapa nova.
Esse, qual ocorreu com aquele Natal de há dois mil anos,
iluminar-lhe-á a vida e o conduzirá á plenitude, fazendo-o volver os olhos para
o seu redor e experimentar a solidariedade com os que sofrem, espalhando
dádivas de esperança e de misericórdia com que os felicitará, mudando a paisagem onde se
encontram, ao embalo das vozes angélicas, novamente repetindo o inesquecível
refrão: Glória a Deus nas alturas; paz na Terra e boa vontade para com os
homens!
Referência: Alegria de Viver, de Divaldo Pereira Franco (Joanna de Ângelis)
0 comentários:
Postar um comentário