Você sabia que todas as doenças que temos são criadas por nós? Que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo? Leia mais!
Pairam sobre a grave noite moral que se abate a humanidade,
as promessas consoladoras de Jesus, enunciadas em época relativamente
semelhante, quando a estroinice e a miséria se disputavam destaque, e o
sofrimento, o poder usurpador de Roma,
reduzia o mundo à ínfima condição de
escravo.
O homem,
ensoberbecido pelas conquistas que o arrojaram para o mundo exterior,
estorcega-se nas constrições da angústia, padecendo os rudes efeitos da
desgraça a que se entregou, olvidando Deus e a alma, enquanto entronizava o
corpo e as paixões dissolventes, em pesadelos torpes.
Não obstante as reivindicações de paz que propõe, ainda
espalha os focos das guerras, e, embora fomente o progresso tecnológico,
arroja-se aos desgastes campeonatos do
prazer, entorpecendo os sentimentos e avançando na direção dos despenhadeiros
da loucura e do suicídio. São estes, os dias de opulência e de mesquinhez, de exuberância e de escassez, demonstrando que a única ética
portadora de esperança é a do Evangelho. A cultura enlouquecida prossegue ultrajando a consciência
humana, porque a ética permanece fundamentada no imediatismo dos interesses materiais.
Ante os paradoxos
que se chocam, nos arraias da civilização, o homem vê-se impelido a examinar a
vida com mais respeito e o seu próprio destino com melhor raciocínio.
Nessa busca, inevitavelmente, descobrirá que é um ser
imortal, compreendendo que a proposta do momento cristão primitivo. Nessa criatura, que se candidata á renovação, nasce Jesus,
silenciosamente, no seu íntimo, iniciando uma etapa nova.
Esse, qual ocorreu com aquele Natal de há dois mil anos,
iluminar-lhe-á a vida e o conduzirá á plenitude, fazendo-o volver os olhos para
o seu redor e experimentar a solidariedade com os que sofrem, espalhando
dádivas de esperança e de misericórdia com que os felicitará, mudando a paisagem onde se
encontram, ao embalo das vozes angélicas, novamente repetindo o inesquecível
refrão: Glória a Deus nas alturas; paz na Terra e boa vontade para com os
homens!
Referência:Alegria de Viver, de Divaldo Pereira Franco (Joanna de Ângelis)
A maioria das pessoas
tem uma visão distorcida da alegria, pois a confunde com festas frívolas e
divertimentos que provocam sensações intensas, risos exagerados; enfim,
satisfações puramente emocionais.
Aliás, não há nada de
errado em ser jovial, bem-humorado, festivo e risonho. Sentir as emoções
terrenas incluí-se entre asprerrogativas que o Criador destinou suas criaturas. Vivenciar a
normalidade das sensações humanas é um processo natural estabelecido pela Mente
Celestial.
A verdadeira alegria
está associada à entrega total da criatura nas mãos da Divindade, ou mesmo à
aceitação de que Inteligência Celestial a tudo provê e socorre. É a confiança
integral em que tudo está justo e certo e a convicção ilimitada nos desígnios
da Providência Divina.
Ninguém fica feliz
por decreto, sente imensa satisfação apenas quem está iluminada pela chamaceleste. Rejubila-se realmente aqueleque se identificou com a Divindade e
descobriu que a lei natural é a de Deus e a única verdadeira para a felicidade
do homem.
A alegria espontânea
realça a beleza e a naturalidade dos comportamentos humanos. Cultivar o reino
espiritual em nósfacilita-nos a
aprendizagem de a alegria real não é determinada por fatosou forças externas, mas se encontra no
silêncio da própria alma, onde a inspiração divina vibra incessantemente.
O verdadeiro contentamento
fundamenta-se no fato de usarmos de forma, consciente e sensata a capacidade de
ser, pensar, sentir e agir. A alegria de viver está baseada na certeza queexperimentamos quando reconhecemos que
palpita em nós uma tarefa suprema – o Self ou Si mesmo- que é a de manter todo
o nosso sistema psíquico unido e reedificado toda vez que ele correr perigo de
se fragmentar ou desequilibrar.
Quando seguramos as rédeas da própria existência,
assenhoreando-nos dela, vivemos tranquilos e felizes e não mais necessitamos
impor, comandar e controlar os outros, nem utilizar compulsoriamentea aprovação e os aplausos alheios para
decidir ou agir, porquanto estamos firmados em nossos mais profundo “senso de
identidade” com a Consciência Sagrada.
Referência:"Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos
O ser humano é um ser pensante que anda a procura da felicidade e não se deu conta de que tudo está com ele. Deus colocou todas as sementes do amor dentro de cada um de nós. Basta desenvolvê-las. Existem só dois caminhos para você escolher: o do amor e o da dor.
Nos próximos dias, vamos trabalhar juntos os seguintes temas:
Alegria
Desapego
Sabedoria
Paciência
Afetividade
Autoconhecimento
Respeito
Liberdade
Lucidez
Naturalidade
Humildade
Compaixão
Coragem
Compreensão
Individualidade
Segurança
Renovação
Criatividade
Perdão
Amor
Generosidade
Aceitação
Sugestão de leitura: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos, de Francisdo do Espírito Santo Neto, Hammed
De modo geral, o vício e o analfabetismo do sentir são uma
via de mão dupla: um realimenta o outro numa constante permuta energética. Ao analisarmos
profundamente o conceito de vício, constatamos que ele não é somente o uso de
tóxicos, de álcool, de produtos farmacológicos, de nicotina, ou a prática de
jogos de azar. Ele também compreende as atitudes destrutivas: as de julgar, de
seduzir, de culpas, degastar, de
mentir, de martirizar-se, de exibir-se, e outras tantas.
Portanto, uma criatura que se encontra sob a dependência de
quaisquer substância, de pessoas, de situações e de comportamentos pode ser
considerada viciada. São denominados
“analfabetos do sentir” todos aqueles que não sabem exprimir, por palavras,
gestos ou atitudes, suas emoções, vivendo num mar de conflitos por não
identificarem corretamente seus sentimentos e emoções, e torná-los distintos.
Em resumo, aquele que
é inabilitado para discernir ou avaliar claramente as sensações internas, terá
grande probabilidade de adquirir, mais dia, menos dia, algum tipo de vício ou,
no mínimo, estará sujeito a algum tipo de vício ou no mínimo, estará sujeito a
alguma dependência.
Não somos o que os
outros dizem que somos, nem somos o que pensamos que somos; somos o que
sentimos. Sofremos porque não vivemos de acordo com nossos sentimentos e
emoções, mas porque não vivemos de acordo com nossos sentimentos e emoções, mas
porque seguimos convenções fundamentadas em regras partidárias e normas sócias
que discriminam características sexuais, éticas, culturais e religiosas.
A Natureza não é
diplomática, ela não negocia visando à defesa dos interesses pessoais. Cada um é uma obra-prima de Deus; em vista disso, por mais
quese criem leis, elas não conseguem
regulamentar os seres únicos que somos. Os padrões da sociedade nunca conseguem
abranger o âmago do ser, porque este foge dos parâmetros que o cercam tentando
limitá-lo.
A criatura
analfabeta do sentir, em princípio não tem a menor ideia de como identificar e
começar a lidar com seus sentimentos e emoções. Por isso, solicitar a ela que
diferencie as suas muitas emoções é como pedir a uma criança de pouco meses de
idade que não seja birrenta ou chorosa. Raiva, tristeza,
ansiedade, angustia, solidão, cansaço, medo, vergonha, carinho ou amor não lhe
dão a impressão de ser sensações diversificadas; para ela todas se apresentam
confusamente misturadas.
Nossos sentimentos e
emoções são tudo o que temos para perceber a luz da vida”. Não experimentá-los
nem expressá-los seria o mesmo que destruirmos o elo com nosso âmago; seria
vivermos em constante ilusão, distanciados do verdadeiro significado da vida. Sentimentos e emoções não são errados ou impróprios; são
apenas energias emocionais, e não traços de personalidades. Nãoprecisamos nos culpar por experimenta-los.
Afinal, admitir medo
ou raiva nos proporciona um “estado de alerta”, para que possamos nos defender
de algo ou de alguém, enquanto o medo é um mediador favorável diante de
“situações de risco.”
Por exemplo, sentir inveja é muito diferente do agir com
base nelas. Não é porque temos eventuais crises de inveja que devemos ser
considerados indivíduos “maus”; sentir inveja não é o mesmo que roubar, lesar
ou causar dano a alguém. Da mesma forma, quando registramos súbita sensações de
compaixão e generosidade, também não podemos ser chamados de pessoas plenamente
bondosos.
Sentimentos e emoções nos guiam e nos fornecem indicações
importantes para nossa vida de relação. Se não sentimos, não analisamos os
pensamentos que os acompanham e não sabemos o que nosso imo está tentando nos
mostrar.
Podemos identificar
sentimentos e emoções em níveis diversos de intensidade, de acordo com nosso
grau de evolução, conceituando cada um com nomenclaturas diversificadas. A
propósito, fazem parte da mesma família do impulso da raiva: o melindre, a
irritação, a mágoa, o ódio, a violência, a crueldade, bem como a bravura, o
arrebatamento, o entusiasmo, a persistência, a determinação, a coragem.
Há inúmeras
sensações emocionais, eis algumas nuances e variações do nosso sentir:
Tristeza + amor = saudade.
Tristeza + raiva = mágoa ou
irritação.
Alegria + amor = ânimo.
Alegria +
medo = ansiedade ou insegurança.
Medo + raiva = depressão ou desânimo.
Medo + tristeza = solidão.
Medo +
alegria = vergonha.
Amor + medo = ciúme.
Amor + raiva = vingança.
Medo + orgulho = timidez.
Raiva +
orgulho = desprezo.
Precisamos começar a
desenvolver nossa própria educação do sentimento, aprendendo o que e como
sentir. Tornamos-nos emocionalmente educados quando nos permitimos sentir todas
as sensações energéticas que partem do nosso universo interno, livres de
julgamentos precipitados e de qualquer condenação, pois os sentimentos são
bússolas que nos norteiam os caminhos da vida.
Assim como o vício e o analfabetismo do sentir andam de mãos dadas, da
mesma forma se potencializam mutualmente a sanidade mental e a educação
emocional. Para que possamos adquerir um coração apaziguado e uma mente
tranquila, devemos aprimorar nossa leitura interna, compreendendo o que os
sentimentos querem nos dizer e utilizando-os apropriadamente para cada fato ou
situação-devemos aprender a escutá-los adequadamente.
Olhamos e admiramos o
Universo a um só tempo com nossas percepções interiores. O valos real de um
sentimento ou emoção pode ser aferido pela constância, determinação e hábito
que revelamos para interpretá-los.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)