Nossas dores podem ser analisadas como fonte de aprendizagem
ou cárcere de lamentação. Posturas de vítimas perante as dores. Elas surgem
para que possamos perceber o que precisamos melhorar ou reformular
interiormente.
Dificuldades e conflitos são materializações de atos e
atitudes íntimas que precisam ser reavaliados. Portanto, não tomemos
posturas de vítima perante as dores; antes busquemos em nós mesmos as
causas que as motivaram.
Quem vive se justificando diante do sofrimento não quer
renovar-se, e quem se acomoda transforma as dificuldades em conflitos da
existência um verdadeiro tormento.
Talvez a falta de
flexibilidade seja a causa primária de muitos de nossos desajustes. A vítima
não quer ver a realidade, o equívoco e os
limites humanos; simplesmente veste o “manto da infelicidade” e culpa o mundo que a rodeia.
Criaturas flexíveis
e abertas utilizam-se de atitudes experimentais, jamais definitivas. Fazem
novas “leituras de mundo” e reavaliam
ideias diante da dor e ideais,
sempre que surjam novos fatos ou acontecimentos.
Eis a regra de ouro diante da dor: "jamais se imobilizar no
tempo e nunca fechar as cortinas da janela da alma, pois isso leva a uma vida
de ilusões e vazia de experiências." O amanhã existe para que não fiquemos preso
no hoje.
Examinemos cuidadosamente nossas aflições; nelas estão
contidos os avisos e lembretes de que necessitamos para harmonizar a nossa
existência.
Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)
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