Muitas pessoas têm apresentado sintomas diversos, geralmente associados ao medo, pensando ter a chamada síndrome de pânico. Às vezes, se deixam intoxicar por medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, inócuos para os sintomas, por desconhecimento e auto-sugestão, sem ter noção precisa de seu problema.
A síndrome de pânico é diagnosticada pelos sintomas abaixo descritos. O diagnóstico preciso se dá quando pelo menos metade dos sintomas abaixo são detectados, sendo que isoladamente nenhum deles torna-se suficiente para caracterizá-la.
- Medo sem causa aparente;
- Taquicardias inesperadas;
- Tonturas;
- Sensação de abandono e rejeição;
- Receio da solidão;
- Impossibilidade de sair à rua sozinho;
- Suor nas extermidades;
- Delírios persecutórios;
- Desconfiança de tudo e de todos;
- Depressão;
- Ansiedade;
- Insegurança;
- Pensamentos mórbidos;
- Angústia;
- Sono intraqüilo;
- Insônia;
- Idéias autodestrutivas;
- Complexo consciente de inferioridade;
- Inapetência;
- Obsessões espirituais.
Deve-se resolver o problema por partes, não sendo recomendável tratamento de choque para a cura do pânico. O portador dos sintomas da síndroma de pânico deve buscar auxílio psicológico e espiritual, simultaneamente. Às vezes, quando se busca apenas um deles o problema costuma retornar. Cada um dos sintomas requer estratégias específicas, porém todas elas passam pela necessidade de, sistematicamente, ir-se encarando a dificuldade, avançando passo a passo no enfrentamento do sintoma.
Os fatores que desencadeiam o pânico variam de acordo com cada sintoma. A maioria deles está associada à falta de segurança em si mesma e à carência afetiva. A dificuldade em aceitar suas próprias deficiências e em reconhecer as limitações inerentes ao nível de evolução em que a pessoa se encntra, também são fatores que desencadeiam as sensações do pânico.
O fato da pessoa não considerar que suas limitações e dificuldades em resolver seus conflitos são, por si só, um motivo para continuar vivendo, dificulta a saída do processo em que, por falta de estímulos, se envolve. Vive num mundo egóico, esquecendo-se do mundo do Self.
Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia
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