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Psicósmica

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28 de setembro de 2012

Medo

O medo pode ser definido como um estado psíquico de inquietação constante, agitação ou impaciência diante de um perigo real ou imaginário.

O medo racional é saudável e necessária em nossa vida. Ele nos protege de nossa impulsividade e de nossos atos irrefletidos. No entanto, quando o medo é patológico, torna-se destrutivo e tem como resultado a imobilidade de nossas forças mais íntimas.

Eis alguns sintomas emocionais de temores que nos complicam a existência:
  • Agitação mental - incapacidade de relaxar e silenciar internamente, sendo preciso reler a mesma página diversas vezes.
  • Pessimismo e insegurança - hesitação pertinaz em face não só das grandes como também das pequenas decisões existenciais.
  • Dissociação mental - esquecimento constante das coisas mais naturais e simples do cotidiano.
  • Agressividade exagerada - irritação contínua com tendência a atacar gratuitamente os outros com ofensas e insultos.
  • Vulnerabilidade - sensação freqüente de melancolia, com choro fácil e atmosfera de perseguição contumaz.
  • Comportamento compulsivo - uso de atos ritualísticos propensos ao perfeccionismo; início de várias atividades ao mesmo tempo, sem término de nenhuma.
  • Aura de fracasso - desculpa por qualquer coisa e sentimento de humilhação constante na frente dos outros.
  • Falta de motivação - crises de perda de interesse pela vida; sensação de desânimo.
  • Mente exaurida - isolação da vida social. A criatura só executa o que é estritamente necessário para a sua manutenção diária.
Não podemos afirmar que todos esses sintomas estão relacionados apenas com o medo, mas, quando algum deles ocorrer, é necessário estarmos alerta, pois o medo pode estar servindo de base às nossas emoções e atitudes perante a vida.

No Espiritismo, encontramos as ferramentas essenciais e as técnicas sensatas para utilizar o medo na proporção certa e apropriada diante de cada fato ou acontecimento que tivermos de enfrentar.

O temor pode ser um ácido que venha consumir desnecessariamente nossas energias vitais. Entretanto, não podemos esquecer que "Se Deus está conosco, quem estará contra nós?".

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed) 



24 de setembro de 2012

Simplicidade

A vida de muitas criaturas, além de desvitalizada, é circunstanciada por miudezas dispensáveis, desperdiçada com detalhes desnecessários. A simplicidade traria enormes benefícios para elas, a tiraria do cativeiro dos valores estabelecidos pelas convenções arbitrárias, lhes clarearia a visão e lhes traria mais leveza e tranqüilidade existencial.

Acumular informação sem pensar, se atopetar de pertences, entulhar roupas e abarrotar a casa de coisas supérfluas é uma característica muito difundida na sociedade moderna.

À medida que novos elementos se somam aos bens físicos e intelectuais já adquiridos, passamos a alimentar a compulsão de armazenar ainda mais coisas, levando-nos a agir em função de uma suposta vantagem imediata, sem analisar as utilidades e conseqüências futuras dessa prática. Muitos indivíduos, equivocadamente, associam simplicidade com pobreza, mas existe uma diferença fundamental.

A simplicidade é uma opção de vida tanto do rico como do pobre, enquanto que a pobreza é, por si só, a privação de valores morais, intelectuais e espirituais de um indivíduo, e não necessariamente, a falta de recursos materiais para a sua subsistência. Quando nos livramos de tudo que é inútil e secundário, passamos a tomar consciência do que verdadeiramente temos e do que precisamos. Abrir mão dos trastes, de informações desnecessárias e de objetos em desuso exercita o desapego e facilita-nos a libertação dos ecos do passado. A partir disso, somam-se novas concepções, e as velhas mágoas, as culpas, os ressentimentos, os conflitos se dissipam, habilitando-nos a viver plenamente o momento presente.

Os homens simples se comunicam com sabedoria e humildade, enquanto que os complicados falam com presunção e pedantismo, são enfadonhos e prolixos, por que estão repletos de idéias ultrapassadas; contam e recontam seus discursos e mesmo assim parecem não dizer nada. A simplicidade de alma induz o indivíduo a se expressar com clareza, segurança e objetividade. Capazes de elaborar idéias de forma lógica, coerente e harmoniosa, tais pessoas resumem tudo o que querem dizer por meio de expressões sintéticas.

Quem se apartou da simplicidade vive "na futilidade dos seus pensamentos, com entendimento entenebrecido, alienados da vida de Deus pela sua ignorância", por isso coleciona coisas neuroticamente, acreditando numa ilusória segurança, mas esquecendo que não pode encontrá-la fora de si mesmo, muito menos por trás de um amontoada de conceitos, informações, acessórios e pertences sem serventia.

Buda (Sidarta Gautama) ensinava: "Se você não conseguir em si mesmo, onde irá buscar?" Muita coisa no mundo da erudição é tida como formação cultural, quando, na verdade, nada mais é do que entulho intelectual.

Aquele que ignora seu "nível de necessidade" legítimo, determinado por sua realidade profunda, vive sobrecarregado pelo peso da repressão sociocultural, se distancia da simplicidade. Abrir mão de posses desnecessárias é ir ao encontro de uma vida pacífica e harmoniosa.

Muitas criaturas se abarrotam impensadamente das instruções obtidas nos jornais, na televisão, nas salas de aula, nos livros, como sendo verdades absolutas. Essas informações podem muito nos ajudar, desde que não as elejamos como a verdade. A verdade não está na conceituação das palavras ou textos que lemos, mas nas experiências que podemos ter com ela, e a partir dela.

As vozes inspirativas da alma são providas de síntese e simplicidade, que a Vida Providencial murmura em nossa intimidade. A simplicidade consiste em não ficar distante do que é natural e espontâneo, uma vez que aqueles que se afastam dela ficam "com entendimento entenebrecido" e "alienados da vida de Deus".

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed) 



17 de setembro de 2012

Sofrimento

Sofre o enfermo a privação na enfermaria comunitária.
Sofre o empresário bem-sucedido no apartamento hospitalar.
Sofre o necessitado, na favela, a escassez.
Sofre o rico, no palacete, a solidão.
Sofre a criatura anônima as dores morais.
Sofre o artista famoso os conflitos afetivos.
Sofre o destituído de autoridade, sem significado político.
Sofre o administrador dos negócios públicos os dramas e tramas do poder.
Sofre a mãe paupérrima, assim como a mãe milionária, a perde do ente querido.

São sofrimentos decorrentes das contingências da estadia terrena, produto da atual necessidade evolutiva da condição humana.

Mas a análise da dor pode ser vista sob outros ângulos: Sofrer por não querer assimilar novas experiências e ideias, fixando-se em preconceitos. Sofrer por não aceitar a própria estrutura da natureza humana. Sofrer por ser inflexível e rígido nos conceitos íntimos, permanecendo estagnado. Sofrer por não digerir a mensagem eloquente da voz interior. Sofrer por refutar o amor incondicional, preferindo o apego doentio. Sofrer por assimilar o conflito como parte de si, e não como circunstância passageira.

Eu não sou sofredor. Eu estou sofrendo. Ser e estar são angulações diferenciadas que influenciam sobremaneira o psiquismo na estrutura da alma em evolução. Sofrer é, portanto, um sintoma que indica que a causa sou eu mesmo, por isso devo renovar-me. A razão primeira é a inflexibilidade, ou seja, a "dureza dos seus corações".

Sofrer, em última análise, é desarranjo íntimo, conseqüência de nossa inadequação, inconformação, inexperiência; enfim, falta de entendimento diante da vida. Renovar é a meta. Você é o arquiteto de seu destino.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed) 



13 de setembro de 2012

Riqueza da Vida Interior

O Cosmo pode ser comparado a um incomensurável arquivo vivo que guarda inúmeras coleções de obras-primas. Cada texto escrito representa as diversas experiências que tivemos nas múltiplas encarnações ao longo do tempo. Cada um de nós é o somatório desses mesmos textos, compilados num único livro.

Em virtude disso, podemos encontrar "anotações sagradas" nas entrelinhas da própria alma. A divindade colocou um selo cunhado no Espírito, mas apenas quem o vê descobre sua filiação celeste.

Cada um de nós é uma "obra-prima" de Deus, única e com características peculiares. Como somos todos "livros diferentes", o sucesso de uma vida plena é ler-nos e, a partir daí, nos expressarmos perante o mundo usando nossa originalidade.

Quem não exercita a leitura de si mesmo provavelmente ficará retido na capa e distanciado do seu conteúdo. É necessário pesquisar o "índice interno": lista alfabética de nomes, lugares e assuntos, que nos permite localizar a "página íntima", onde os nossos temas podem ser encontrados, para não ficarmos presos à "capa-revestimento".

Só nos pertence realmente aquilo que interpretamos. Apenas retemos aquilo que tenha vindo de nossas experiências, análises e inspirações. Se não soubermos ler a nós mesmos, dificilmente aprenderemos a escolher bons livros. Só vence a alucinação da capa quem mergulha nas profundezas do conteúdo da vida interior.

Portanto, quando desenvolvemos a habilidade de "fazer a mente silenciar", penetramos na essência das coisas e, como resultado, passamos a escolher os livros que nos levem a maiores reflexões e, ao mesmo tempo, a tomar posse da "biblioteca viva" que existe dentro de nós.
  • Ler para compreender o mundo interior.
  • Ler para assimilar com profundeza os sentimentos.
  • Ler para observar o funcionamento da mente.
  • Ler para atingir o cerne da própria alma.
  • Não ler só para ficar na superfície romanceada.
  • Não ler para considerar apenas uma face ou um aspecto dos fatos.
  • Não ler somente para divagar em histórias fantasiosas e repetitivas.
  • Não ler para unicamente abstrair-se das dificuldades, mas para resolvê-las.
Nosso sistema de pensamento cognitivo e os demais processos espirituais estão ligados à nossa "enciclopédia sagrada". Os recursos de que necessitamos para bem viver não estão na exterioridade; estão dentro de nós, visto que cada ser humano é um "livro transcendental" repleto de conhecimentos imortais.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed) 



7 de setembro de 2012

Anjos

Anjos são espíritos puros, mensageiros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal. É errônea a opinião dos que admitem a existência de seres criados efeitos e superiores a todas as outras criaturas, pois eles também percorreram os graus da escala evolutiva.

Toda criatura de Deus carrega na consciência a lei divina, afirmam os Benfeitores de Luz a Allan Kardec. e da mesma maneira "o Senhor declara: Pondo as minhas leis nos seus corações e inscrevendo-as na sua mente".

A expressão "consciência", utilizada pelos Mentores do Bem, tem o mesmo significado de "Espírito", visto que, se as leis divinas ou naturais estivessem unicamente na área consciencial do ego, não teríamos maiores dificuldades de entendê-las ou colocá-las em prática.

Espíritos angelicais possuem a consciência plena de luminosidade e, por consequência, as leis de Deus nela contidas se revestem do mais alto grau de clareza.

Por metáfora, anjos podem ser designações das próprias leis divinas agindo para a harmonia do Cosmo.

A "consciência iluminada" é a salvação das almas, e o "Reino dos Céus" não despertará em nosso mundo interior se estivermos atrelados a padrões externos - pessoas, formas ou objetos modelados.

À proporção que caminhamos no fluxo divino, seres angelicais nos protegem e intervêm em nossa vida como instrumentos da onipresença, onisciência e onipotência do Criador.

Existe uma Determinação Universal, e ela sempre se faz presente, apesar de não a compreendermos. O desejo de Deus sempre está bem perto, dentro e, ao mesmo tempo, em volta de nós.

Os anjos assemelham-se a sóis cujos raios resplandecentes são comparados às leis celestiais que a tudo vêem e provêem. Espíritos puros emitem os clarões luminosos da compaixão, do trabalho, da humildade, da igualdade, do progresso, da fraternidade, da naturalidade, da libertação, da justiça, do amor e da generosidade.

Nosso anjo benfeitor tem a força exata da energia do bem que existe em nós. O escudo que nos protege contra as batalhas existenciais tem firmeza, consistência e compacidade diretamente proporcionais à qualidade de nossos atos e atitudes íntimas.

Por vezes, o apoio de Deus através dos seres angélicos é silenciosos e imperceptível, mas vale lembrar que, nesse auxílio providencial, se incluem as nossas tarefas diárias de responsabilidade e prudência. Essa parcela cabe a nós, no entanto isso não quer dizer que devemos tentar controlar o curso do destino, acreditando que a Consciência Cósmica passou por nós sem nos perceber.

Anjos estão "de guarda" ou anjos estão "descuidados", em perfeita simultaneidade de tempo e/ou espaço da própria "guarda" ou "distração" interior.

A aparência e as vestes que atribuímos às almas sublimes são perfeitamente ajustadas aos nossos valores, crenças, conceitos ou graus de religiosidade.

Dentro de cada um de nós, existe um sol (anjo) em formação, cujos feixes luminosos (leis divinas) já começam a se revelar. Anjos são energias de luz que auxiliam as criaturas pelas mãos do Criador.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)



2 de setembro de 2012

Renovação

Por onde andes, observa a Natureza em teu redor. Tudo se renova e tudo se transfunde para surgir de forma restaurada. Velhas folhas são substituídas pelas jovens folhagens. Ao caírem as flores, eis que os frutos despontam para o crescimento. Após a geada que queima a relva, surge novo tapete verde a cobrir as encostas e montes. Tudo que nasce é tenro e suave, repleto das potencialidades do crescer. A vida sempre se renova. Tudo obedece aos ritmos da Natureza.

Primavera, verão, outono e inverno são ciclos da vida que influenciam os reinos da Criação Divina.

Por todos os lugares, observa as leis de Deus convidando-te não só a transformação física, mas também à espiritual. Elas solicitam de ti que assimiles novas idéias e novas maneiras de ser.

Reportando-se à necessidade de mudança, disse Paulo de Tarso aos discípulos de Éfeso que era "preciso renovar-vos pela transformação espiritual da vossa mente, e revestir-vos do Homem Novo".

Somos um todo, corpo e alma, regido pelas normas amoráveis de Deus. O ser inflexível tende a ficar parado no tempo e a não se adaptar, enquanto que o maleável desliza suavemente no tempo, atualiza-se e se coloca a par das coisas novas.

Se não buscares a renovação em tua existência, estacionarás. É incontestável que a criatura que parou à margem da estrada evolutiva sofrerá as intempéries de uma jornada inacabada. Quem paralisou a própria caminhada dificultará seu crescimento espiritual.

Quem se renova assemelha-se à grandiosidade da semente na terra. "É como um grão de mostarda, que, quando é semeado na terra - sendo a menor de todas as sementes da terra - quando semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças..."

Lembra-te de que a água renovada é corrente, oriunda das chuvas, do orvalho, das nascentes, enquanto que a água estagnada é aquela que em breve, por inércia, se deteriorará, tornando-se um foco de larvas e de putrefação.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed)