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Psicósmica

Lidando com nossos problemas

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30 de junho de 2012

Infidelidade Conjugal

O problema da infidelidade deve ser colocado na ordem das insatisfações humanas. Quando se é infiel a alguém é por que se está insatisfeito consigo mesmo. Às vezes, pensa-se que a insatisfação é com o outro, porém ela decorre das expectativas criadas, acreditando-se que deveriam ser correspondidas, ou mesmo que o outro é obrigado a atender o que projetamos nele.

Em muitos casos, repete-se um padrão de comportamento em face das influências exercidas pela relação que com os pais teve. Às vezes, para atingir o anseio do encontro com uma mulher semelhante à mãe, ou a outra pessoa que lhe tenha atingido o coração, fruto da relação que existiu entre eles no passado reencarnatório, o indivíuo se vê diante de buscá-la a qualquer preço.

Semelhante ocorrência pode se dar com a mulher em relação a seu pai ou a alguém que tenha lhe marcado o sentimento em vidas passadas. Assim sendo, mesmo tendo um compromisso, por não se sentir atendido em suas necessidades emocionais, a pessoa vai em busca, muitas vezes de forma insaciável, de outro que lhe atenda.

A dificuldade em aceitar o vazio de uma relação ou mesmo a insatisfação com o curso que ela vem tomando, por falta de diálogo, provoca no indivíduo a procura por relações amorosas compensatórias. Muitas vezes a infidelidade não é notada pelo cônjuge face à dificuldade de conhecer realmente quem é o outro com quem convive, e, pela culpa, aquele que é infiel tende a compensar melhorando sua relação marital.

O diálogo, e quando efetivamente se ama o outro e se pretende investir na relação, a compreensão do ocorrido, dentre outros atores, podem fortalecer o relacionamento e evitar a separação. O valor da relação pode superar o trauma da traição e fazer com que ela seja repensada em outras bases. Neste caso, quando há consenso e interesse, a relação continua. Noutros casos, face ao conflito instalado, a separação torna-se inevitável. De qualquer forma, para que não se instale um carma entre ambos, deve-se aprender a diluir as mágoas, permitindo a si próprio e ao outro o refazimento de suas vidas em outras bases relacionais. É fundamental perdoar o outro e seguir a Vida adiante.

Quem quer que tenha passado pelo processo de se sentir traído sabe que a primeira coisa em que se pensa é saber quem é o culpado. Porém, o mais adequado a ser feito é olhar para si mesmo e descobrir o que está faltando em sua própria personalidade. Depois, buscar estabelecer um outro tipo de relação com a pessoa com quem convive, autor da infidelidade.

Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

28 de junho de 2012

Insegurança

A insegurança é um mal que está na base de outros males, pois decorre da incapacidade de se perceber ligado a Deus, conectado com o Universo. A sensação de não estar vinculado a alguma coisa ou de não ter um referencial em que se possa sentir seguro, promove insegurança. Quando assim nos sentimos, ativamos outros complexos que possibilitam o surgimento, muitas vezes sutil, dos medos, os quais nos impulsionam a atitudes inadequadas.

Ser inseguro é, consciente ou inconscientemente, antever um futuro não muito gratificante, dando lugar ao pensamento pessimista. A insegurança gera a indecisão perante aquilo a que nos achamos incompetentes para realizar. Muitas decisões, por aquele motivo, acabam exigindo uma grande quantidade de energia psíquica por parte do indeciso. Ele se desgasta e continua incapaz de tomar novas decisões, visto que a insegurança permanece latente. 

O inseguro deve se munir de elementos psicológicos que calcem suas estruturas psíquicas, para que não mais se sinta desligado da grande unidade da Vida. Sentir-se conectado e participante de um macro-processo coletivo de crescimento, possibilita ao indivíduo mais segurança e tranqüilidade para dar seus passos na direção de sua própria evolução espiritual.

Estar seguro de si é ter garantias quanto ao seu próprio futuro, de saber que será bem sucedido e que nada lhe acontecerá que não possa suportar ou vencer. É ter confiança na própria capacidade de superar os obstáculos do caminho e da ajuda da própria vida em seu favor, seja através de amigos ou de espíritos desencarnados. Confiar é fiar com, unindo esforços junto a outros que possam contribuir coletivamente com nosso processo e nós com o de cada um deles.

Vencer a insegurança é aprender a perder, a lidar com a derrota como uma forma de lição que a Vida nos oferece e a acreditar que amanhã certamente será melhor que hoje. Nesse sentido, o otimismo é desejado ao inseguro, sem que ele perca a percepção da possibilidade de derrota.


Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

26 de junho de 2012

Síndrome de Pânico

Muitas pessoas têm apresentado sintomas diversos, geralmente associados ao medo, pensando ter a chamada síndrome de pânico. Às vezes, se deixam intoxicar por medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, inócuos para os sintomas, por desconhecimento e auto-sugestão, sem ter noção precisa de seu problema.

A síndrome de pânico é diagnosticada pelos sintomas abaixo descritos. O diagnóstico preciso se dá quando pelo menos metade dos sintomas abaixo são detectados, sendo que isoladamente nenhum deles torna-se suficiente para caracterizá-la.
  1. Medo sem causa aparente;
  2. Taquicardias inesperadas;
  3. Tonturas;
  4. Sensação de abandono e rejeição;
  5. Receio da solidão;
  6. Impossibilidade de sair à rua sozinho;
  7. Suor nas extermidades;
  8. Delírios persecutórios;
  9. Desconfiança de tudo e de todos;
  10. Depressão;
  11. Ansiedade;
  12. Insegurança;
  13. Pensamentos mórbidos;
  14. Angústia;
  15. Sono intraqüilo;
  16. Insônia;
  17. Idéias autodestrutivas;
  18. Complexo consciente de inferioridade;
  19. Inapetência;
  20. Obsessões espirituais.
 Deve-se resolver o problema por partes, não sendo recomendável tratamento de choque para a cura do pânico. O portador dos sintomas da síndroma de pânico deve buscar auxílio psicológico e espiritual, simultaneamente. Às vezes, quando se busca apenas um deles o problema costuma retornar. Cada um dos sintomas requer estratégias específicas, porém todas elas passam pela necessidade de, sistematicamente, ir-se encarando a dificuldade, avançando passo a passo no enfrentamento do sintoma.

Os fatores que desencadeiam o pânico variam de acordo com cada sintoma. A maioria deles está associada à falta de segurança em si mesma e à carência afetiva. A dificuldade em aceitar suas próprias deficiências e em reconhecer as limitações inerentes ao nível de evolução em que a pessoa se encntra, também são fatores que desencadeiam as sensações do pânico. 

O fato da pessoa não considerar que suas limitações e dificuldades em resolver seus conflitos são, por si só, um motivo para continuar vivendo, dificulta a saída do processo em que, por falta de estímulos, se envolve. Vive num mundo egóico, esquecendo-se do mundo do Self.


Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

24 de junho de 2012

Ciúme

O ciúme nasce da insegurança e promove, também, o deslocamento da energia interna para um objeto externo. Decorre da sensação de rejeição e da idéia de abandono. Ele nos faz sintonizar com nossa sombra inconsciente, favorecendo fantasias e baixa de auto-estima. Conduz, não raro, à desconfiança e ao desentendimento. É alimentado pela falsa imagem que fazemos de nós mesmos e da crença de que o outro é obrigado a nos admirar sempre da mesma maneira.

Provoca o surgimento da necessidade de satisfação, da incompletude, reduzindo o bem estar pessoal. Gera dependência e sentimento consciente de inferioridade. Permite a instalação de uma brecha psíquica que condiciona o indivíduo a ter que receber algo como compensação à situação de inferioridade.

O ciumento é, em geral, alguém que deseja a atenção maior do outro pela incapacidade de controlá-lo. Geralmente, perdeu o comando sobre seu objeto de atenção, caindo nas armadilhas do ego, que deseja ter tudo sob seu jugo. É uma manifestação do desejo de posse do objeto amado.

O ciúme é combatido com o diálogo maduro a respeito da própria insegurança de quem o sente. Quando o ciumento busca, direta ou indiretamente, investigar o motivo de seu sentimento, proviamente acusando e questionando o outro, pode provocar a defensiva dele, que assim procederá para não se denunciar, por não estar preparado para admitir sua atitude. Deve-se ter cuidado em qualquer tipo de investigação ou de acusação. Mesmo que o outro tenha dado motivos para que o ciúme alcance a pessoa, é preciso ter cautela para que o sentimento não tome conta do psiquismo de quem o sente, impedindo uma melhor percepção do processo. 

Calma e observação são importantes quando o ciúme nos assalta para um melhor redirecionamento da energia mobilizada.

Há ciúmes amorosos, profissionais e afetivos, todos eles nos colocando em condição de inferioridade, nem sempre consciente. Qualquer que seja a forma de ciúme, é importante não perder o senso de reconhecimento do próprio valor espiritual.


Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

22 de junho de 2012

Inveja

O sentimento de inveja geralmente decorre da incapacidade de olharmos para nós próprios, preferindo visualizar o outro. Coloca-se em foco o desejo pessoal projetado no outro a quem achamos, às vezes, não merecedor do que cobiçamos. Ela é um sentimento que nasce do complexo de inferioridade, o qual nos obriga à busca de uma posição superior. Na inveja, deseja-se um bem ou a felicidade que alguém possui, provocando o deslocamento da energia não para si mesmo, mas para algo externo.

Muitas vezes nos leva a atitudes que tendem a diminuir o outro exatamente pelo complexo inconsciente de se achar inferior. Provoca a fofoca e nos indispõe com as pessoas, obrigando-nos à falsidade. Para fazer face à inveja, quando nos resvalamos pela agressividade ao outro, utilizamos mecanismos de compensação, valorizando e, ás vezes, supervalorizando aspectos pessoais, minimizando o que cobiçamos. Noutras vezes, desviamos a atenção de quem nos fala para outros assuntos, quando se trata de elogios a alguém a quem invejamos.

A inveja pode levar à concorrência, a qual nos faz aperfeiçoar o que fazemos e nos motiva para continuar progredindo. Quando deslocamos a direção de sua energia do complexo de inferioridade para o crescimento espiritual, ela pode nos tirar da inércia e da acomodação profissional e pessoal. Aliada à disposição de crescimento pessoal e coletivo, favorece à união e à cooperatividade.

Às vezes, a inveja tem um caráter positivo, quando nos leva ao aprimoramento e melhoramento da posição que ocupamos em relação ao nosso objeto de desejo. Nesse sentido, pode nos levar a buscar realizar algo melhor do que cobiçamos no outro, e, nisso, elevarmos nossa condição pessoal.

Quando o objeto de desejo não é retirado do outro nem se constitui em algo falso ou artificial, galgamos uma posição melhor, graças à energia desencadeada pela inveja. Nesse caso, o indivíduo transformou seu sentido em desejo consciente de aperfeiçoamento, não mais em depreciação da virtude alheia. 

Quando você se sentir acometido pela inveja, faça-se as seguintes perguntas:
  1. O que essa pessoa tem que não tenho?
  2. Trata-se de uma qualidade da personalidade, de um adereço estético ou uma condição material?
  3. Porque considero isso importante?
  4. Esforçar-me para adquirir isso acrescentará algo ao meu caráter?
  5. Contribuirá para meu crescimento espiritual a aquisição disso?
Após responder essas perguntas, poderemos redirecionar adequadamente a energia movida pela inveja, desta feita a serviço do Self


Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

+ Vídeo: Proteção Contra a Inveja - Divaldo P. Franco

19 de junho de 2012

Competição

Competir é um ato natural da vida. Todos competimos nos mais diversos campos de atividades, e, desde a vida animal, o ser humano vem desenvolvendo a habilidade de aprender a competir. Disputamos espaço, oxigênio, atenções, mercados, afetos, amigos, amores, bem como a preferência de Deus. Uma competição é uma busca simultânea por pessoas na direção de alguma vantagem ou vitória, que, se feita de uma forma desenfreada, muitas vezes, levam ao atropelamento de outras pessoas, perdendo-se o sentido da Vida. 

O ser humano não pode se permitir esquecer os meios dos quais se utiliza para atingir os fins, por mais nobres que sejam. A meta é competir sem agredir. Caso seja obrigatório a competição, devemos atuar com a solidariedade. Nunca diminuir ou humilhar alguém para obter vantagem em qualquer competição. Nunca esquecer do respeito àquele com o qual, pela sobrevivência, se obriga a competir. A renúncia a derrotar do outro pode se tornar a maior vitória do ser humano.

Geralmente as provas que a Vida nos oferece passam pela necessidade de nos perceber em competição; como nos comportamos e quais são nossos sentimentos íntimos diante da competição com alguém ou com grupos. Permitir-se abrigar sentimentos e idéias de superioridade em relação a outra pessoa, o que certamente levará o indivíduo à derrota, visto que ninguém, nenhum ser humano, pode ser superior a outro. 

Competir sim, porém com equilíbrio e solidariedade, aproveitando as lições que a Vida nos oferece. Há pessoas aproveitando as lições com aptidões formadas de outras vidas, e nascem com a vitória desenhada em sua trajetória, conquistando aquilo a que se determinam. Competem e vencem. Isso provoca em outros que não alcançam o mesmo fim, o sentimento de abandono em relação a Deus. O melhor a fazer é trabalhar para conquistar as mesmas aptidões ou fazer brotar as próprias já conquistadas. Ninguém que há não tenha pelo menos uma aptidão a mostrar e a utilizar em seu benefício ou de outrem.

Caso não descubramos alguma aptidão, é o momento de iniciarmos um processo de aquisição de virtudes e capacidades que não se perdem, pois a morte só nos retira aquilo que pertence à terra. As aquisições do espírito são inalienáveis. É preciso saber escolher e saber competir com senso de propósito, sem ferir a ninguém; prevenir-se contra impulsos inferiores oriundos do inconsciente.

Alguns questionamentos característicos e que devem ser respondidos por quem entra em competição: O que escolho resulta em felicidade? O que sinto quando estou em competição? Sei perceber quando estou competindo com alguém e uso da solidariedade durante o processo?

Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

18 de junho de 2012

Disputa Profissional

O poder sempre esteve presente nas relações humanas, na maioria das vezes levando o ser humano a esquecer sua própria essência divina. Onde o poder vigora o amor passa longe. É comum nos locais de trabalho encontrarmos desafetos, seja por causa do reencontro de inimigos de outras vidas, seja pela nossa ânsia de poder ou pela ambição de ocupar um lugar de destaque.

O fato é que entramos em disputa com alguém, cujo defeitos teimamos em notar e não enxergamos suas qualidades. Não raro, pessoas amigas nos alertam quanto ao perigo que o outro representa e nos trazem suas maquinações e atitudes prestando um desserviço às relações amistosas. São os fofoqueiros de plantão que servem às "sombras" para o desequilíbrio emocional e para a instabilidade e alienação de pessoas ou grupos.

Às vezes sentimos o desejo de manter um clima de paz com alguém que passou a ocupar um cargo que pleiteávamos, mas a vaidade e o orgulho nos impedem de aceitarmos o sucesso do outro.

Temos que ter a consciência de que, quem quer que ocupe um cargo importante, estará independente das atitudes que tome, sujeito às projeções da maioria, que o toma como o chefe, por mais que se torne simpático a todos. Será visto como um deus ou como o mais vil dos seres humanos. Sua imagem irá variar de um extremo a outro, a depender de suas atitudes. Caso incomode ou favoreça alguém, receberá o veredicto implacável de tirano ou, paradoxalmente, de benfeitor.

O desejo de querer o cargo será salutar na medida que não intentarmos contra o outro que o ocupa, mas trabalharmos para alcançar uma posição compatível com nossa capacidade profissional. É importante que não se concentre o desejo e as energias na busca por um cargo ou uma posição de destaque. A Vida é muito maior do que nossas ambições. Caso alguém tenha lhe tomado o lugar que você acredita ser seu, por direito, considere que você pode estar diante de uma prova que diga respeito à necessidade de manifestar sua humildade.

Às vezes, no trabalho, vivenciamos papéis que nos levam a atritos, que nos indispõem com colegas e amigos. É preciso que percebamos que o local de trabalho profissional nos serve de campo de testes para a vida. Muitas inimizades de vidas passadas se reencontram no ambiente profissional, exigindo harmonização. Para merecermos um bom ambiente de trabalho é preciso começar a contruí-lo agora. Não devemos perder a oportunidade de vencer a prova da disputa profissional. Evitemos que nossa ambição fale mais alto.

Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

 Um bom comportamento no ambiente de trabalho ajuda na convivência em grupo:

16 de junho de 2012

Amor não correspondido

Geralmente quem ama deseja ser correspondido. Às vezes, por dificuldade de reconhecer as próprias emoções, se invertem os papéis e a pessoa acredita que ama o outro por ter sido colocada na posição de amado(a). Ser o amado ou a amada de alguém pode provocar a falsa sensação de que se ama o outro. O amor é um sentimento que possui muitas nunces e que nos leva a estados íntimos diversos.

Enquanto estamos em processo de desenvolvimento espiritual, vivenciamos as várias formas de amor, a fim de aprendermos o verdadeiro amor, o universal.

Pensamos que a Vida se resume em encontrar o amor de nossas vidas, como se existissem metades eternas. Existem enquanto dure a atração entre elas.

O grande amor eterno que deve fundamentar e servir de sustentação para a vida é aquele decorrente da percepção de Deus em si próprio. É natural a busca de alguém para compartilhar a existêcia; relacionar-se faz parte da essência humana. A dificuldade em realizar um amor não correspondido e os desequilíbrios correspondentes exigem uma reflexão cautelosa sobre o direcionamento que está sendo dado ao sentimento. Essa forma de amor pode encobrir outras motivações mais profundas: medo de relacionar-se com alguém possível, necessidade inconsciente de permanecer num papel de vítima diante da vida, preferência por viver em seu próprio mundo fantasioso, porém seguro, onde é permitido projetar os desejos livremente, falta de iniciativa diante de possíveis obstáculos, etc.

Penetrar com imparcialidade nos domínios deste amor pode esclarecer sua dinâmica psíquica e a que carência anterior ele atende.

O amor não correspondido é a energia que e desprende sem objetividade, e que é sugada desnecessariamente. Mesmo que aquele amor platônico venha a nutrir a vida de alguém, a energia que ele exige poderia ser utilizada a serviço da própria vida da pessoa.

Muitas vezes o receio da rejeição impede-nos de declarar nosso amor, principalmente, face à cultura, quando é a mulher que o nutre. Quer como objeto ou sujeito do amor não correspondido, o melhor a fazer é dirigir sua energia para amar àqueles que não o têm, isto é, redirecionando-o para quem sequer pode pedi-lo. Ninguém deve acreditar que temos a obrigação de amor um outro só por causa de seu desejo.

O amor é um sentimento espontâneo e ninguém deve obrigar-se a senti-lo por alguém, mas a respeitar quando surja no outro. Caso sintamos forte atração por alguém que não nos pode corresponder ou não sabe de nosso sentimento, devemos procurar dirigir essa energia para o próprio Self. Às vezes, a renúncia a esse amor pode evitar problemas que se prolongariam por várias encarnações.

Parte 1/5 do vídeo "Amar se aprende amando", de Alberto Almeida:


Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

14 de junho de 2012

Herança

É um problema que ainda tem solução transitória na sociedade e que tende a mudanças. Geralmente existem disputas e brigas por conta dos bens deixados pelos pais e avós, ou mesmo tios, e, às vezes, por filhos. Nos achamos no direito aos bens deixados por alguém, mesmo que nada tenhamos feito para merecê-los, pelo simples fato de termos um grau de parentesco com aquele que trabalhou para obtê-los.

Muito embora embora seja um legado legítimo, pois que é garantido pelas leis do país, esse tipo de ganho exige muito mais responsabilidade por parte do espírito, não obstante tenha o direito a ele. Será sempre uma responsabilidade maior receber algo pelo qual nada fizemos. Esse tipo de aquisição exigirá muita responsabilidade do espírito face à facilidade com que a obteve.

Numa sociedade mais evoluída não haveria herança, visto que os bens seriam de uso coletivo, portanto sem posse individual. O trabalho será um bem pessoal e terá um ganho interno inalienável, porém seu fruto externo será um bem coletivo.

Devemos ter cuidado quando nos achamos no direito sobre parte de uma herança, pois geralmente colocamos à flor da pele nossa ambição. Nos momentos em que tenhamos que tratar desse assunto junto a outros herdeiros, ouçamos mais do que falemos. Muitos espíritos continuam tão vinculados carmicamente por disputas nesse campo, que atravessam encarnações sem solução imediata. Muitos sentimentos contraditórios costumam ocorrer quando disputamos haveres, principalmente o que obtemos gratuitamente. Devemos aprender a renunciar e a desapegar-nos daquilo que poderia se tornar instrumento de atrasoespiritual, atrapalhando nosso processo de crescimento interior.

Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

11 de junho de 2012

Separação

As separações matrimoniais são produtos deste século, visto que vieram ter sua legalização, na maioria dos países, a partir da Segunda Guerra Mundial. Seus motivos são vários, sendo que a grande maioria deles se relaciona às projeções dos parceiros que criaram expectativas quanto ao comportamento de seus pares e não foram correspondidos.

Foram uniões parciais, pois que não havia o conhecimento efetivo do outro, face ao desejo, à paixão e às exigências sociais de relacionamento. Muitas foram uniões inconseqüentes, sem o devido preparo prévio, ao sabor da volúpia e da necessidade social de se unir a alguém.

Diante do rompimento da união matrimonial, deve cada um dos parceiros aproveitar para uma auto-análise a fim de não repetir os equívocos de lado a lado. A responsabilização do outro, embora seja uma atitude comum, não contribui para a solução ou percepção de si mesmo no processo. Quem quer que passe pelo problema deve buscar, antes de sua ocorrência, analisar a relação a fim de descobrir antecipadamente as causas que poderiam levar àquele desfecho, tentando erradicá-las antecipadamente.

Quando esta percepção ocorre no devido tempo e, mesmo assim, é inevitável a separação, ela acontece com menos traumas. Às vezes, consegue evitá-la. Sempre que a relação esteja caminhando para esse desfecho não se deve perder a oportunidade para a descoberta da própria personalidade a fim de resolver-se o problema de forma bem amadurecida. Uma separação provoca o sentimento de derrota e perda, cujas conseqüencias nos acompanham por muito tempo, o que nos convida a administrar bem esses sentimentos quando eles ocorrem. 

Ninguém se casa querendo a separação, portanto não nos preparamos para os sentimentos de perda ou derrota. Eles devem ser vistos como decorrentes de um modo de ver as coisas e de vivenciá-las. Às vezes, eles vêm de outras vidas e continuam a nos incomodas na presente. Administre-os considerando que todos estamos sempre fazendo escolhas que nos levam a perdas e derrotas a cada momento. Não nos damos conta por que colocamos valores mais altos que não nos permitem entrar em contato com os sentimentos negativos. Ganhar e perder faz parte da vida, visto que ela própria nos dá e nos tira a todo momento.

É imprescindível, a fim de não gerar carma negativo, sair de uma separação sem agredir o outro. Isso se constitui no grande problema, visto que a maioria das separações decorre de brigas e desentendimentos entre os cônjuges.

Geralmente as separações geram disputas de patrimônio, promovendo dificuldades no relacionamento futuro, quando existem filhos menores. Os problemas se avolumam quanto maior for o patrimônio a ser dividido. Nesses casos deve a pessoa agir com equilíbrio a fim de evitar que, tentando sair com a melhor parte, ou para não dar ao outro com o que acredita não lhe ser de direito, criar novo carma negativo.

10 de junho de 2012

Depressão

Este é um mal que assola o ser humano de forma persistente e tem levado muitas pessoas à inércia e ao desespero. Ela é fruto da mente que se vicia em pensar em circuito fechado, não conseguindo enxergar além das fronteiras do ego a possibilidade de sair do conflito. Geralmente a doença consegue afastar seu portador das pessoas que mais ama, às vezes, culpando-lhes pelo próprio abandono em que se situou. Ela se inicia muitas vezes com a baixa de auto-estima e com a sensação de rejeição ou de abandono.

A solidão é outro fator que colabora para que a depressão possa se instalar. Todo ser humano necessita de outro em seu convívio. Quando isso não ocorre ou se demora a ocorrer, poderemos abrigar a depressão. Ela permite que a energia psíquica, destinada à Vida, seja dirigida para o mundo interior do deprimido que se encontra em circuito fechado. É, na verdade, um suicídio da própria mente, que não vê outra alternativa senão isolar-se em si mesmo.

Para sair da depressão é preciso re-significar seu próprio conflito, pois ninguém há que possa enxergar um problema sob todos os ângulos possíveis. É preciso reverter o fluxo de energia para o mundo das realizações e do concreto.

A saída da depressão, na maioria das vezes, requer auxílio especializado, psicológico e, às vezes, espiritual. A energia psíquica que, por alguma razão, regrediu ao inconsciente e ali ficou retida, necessita encontrar escoadouro adequado para voltar à consciência. Para o deprimido, nada há no mundo que lhe desperte o interesse. Toda a sua motivação, sua disposição para viver e alterar o ambiente a sua volta pareceu ter desaparecido e a pessoa se vê prisioneira num enorme vazio, onde nada tem sentido. Esse vazio dá lugar a processos obsessivos de difícil solução. 

Tratar da depressão passa pela revisão do que causou tal regressão psíquica e pela descoberta de novos valores que possam re-significar tais acontecimentos. É um processo de abrir-se para conhecer, sem preconceitos, o próprio inconsciente, identificando as dores nele represadas e favorecendo uma adequada liberação, para posteriormente reencontrar-se com a motivação perdida. O deprimido é aquele que se dissociou do sentido que fundamenta sua vida.

Diante da depressão é importante considerar que sua causa poderá estar bem próxima da consciência do indivíduo e que ninguém mais do que o próprio terá condições de resolver seu conflito sem enfrentá-lo decididamente. Quando assim o fazermos não haverá perdas nem derrotas, mas aquisição de experiência para que se possa enfrentar outros revezes que venham a acontecer.


Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

8 de junho de 2012

Lidando com nossos problemas

Separei uma lista de alguns "problemas" comuns para serem abordados ao longo dos próximos dois meses. Segue os temas e as respectivas datas, fiquem de olho:
  • Depressão (10/06)
  • Separação (12/06)
  • Herança (14/06)
  • Amor não correspondido (16/06)
  • Disputa profissional (18/06)
  • Competição (20/06)
  • Inveja (22/06)
  • Ciúme (24/06)
  • Síndrome de Pânico (26/06)
  • Insegurança (28/06)
  • Infidelidade conjugal (30/06)
  • Crise financeira (02/07)
  • Alcoolismo (04/07)
  • Drogas (06/07)
  • Raiva (08/07)
  • Mágoa (10/07)
  • Filhos (12/07)
  • Velhice (14/07)
  • Doenças (16/07)
  • Prepotência (18/07)
  • Culpa (20/07)
  • Medos (22/07)
  • Espíritos (24/07)
  • Sexualidade (26/07)
Hoje, começaremos com uma introdução, para aprendermos a lidar com os nossos problemas.

Para a compreensão e solução de problemas é preciso que observemos que eles pertecem e são causados pela própria pessoa que os tem. Isto é fundamental: seu problema é seu e ninguém é diretamente responsável por ele a não ser você mesmo.

  1. O problema é meu e fui eu quem proporcionou sua existência e devo tentar enxergar as ocorrências da Vida como elas são, aprendendo a assumir minhas responsabilidades, não culpando a ninguém nem a mim mesmo;
  2. Posso vê-lo de outra forma desde que saia da posição egóica em que me situo, tentando entendê-lo a partir de outro referencial;
  3. Ele é solucionável e está a meu alcance a saída, sendo de minha responsabiliadde verificar o que me compete fazer no momento;
  4. Devo conhecê-lo bem para enfrentá-lo, sem relegá-lo ao esquecimento, nem tampouco reagir imediatamente a ele, movido pela emoção descontrolada;
  5. Ao procurar a solução devo buscar agir sem ferir a ninguém nem colocar-me como vítima. Devo procurar não lutar contra as pessoas, mas agir em favor de mim mesmo, sem precisar atacar para defender-me;
  6. O tempo está a meu favor, pois a paciência é uma virtude desejável em todos os momentos;
  7.  Devo sempre perguntar-me porque estou passando por esse problema.
Existem vários conflitos que afligem o ser humano e que, muitas vezes, atrapalham sua marcha evolutiva, muito embora lhe acrescentem algumas lições em sua jornada. São problemas comuns e que vão se modificando a cada época da história, mas que merecem atenção e cuidado na busca de soluções. A grosso modo podem ser vistos sob diferentes ângulos, porém cada pessoa atravessará seu problema de forma particular e, por esse motivo, deve-se buscar formas específicas de resolvê-los entendendo-se que o mesmo problema em pessoas diferentes terá, necessariamente, soluções distintas. O ser humano é singular e seus problemas são, da mesma forma, singulares e existem modos distintos de compreensão e solução.

Durante muito tempo aprendemos que as atitudes sociais, em respeito à boa educação, deveriam concorrer para que os indivíduos mostrassem sua índole e caráter. Eles deveriam: aparentar segurança, não manifestar emoções e, muito menos, confidenciar seus problemas. O resultado disto é uma sociedade altamente inibida e que manifesta seus problemas íntimos através das doenças do corpo e, principalmente, doenças psíquicas. A alternativa é desabafar, chorar, pedir ajuda, contar e expressar suas emoções e problemas. Aprender a confessar, buscando ser verdadeiro em suas palavras, sentimentos e atitudes.

Diante daquilo que não conseguimos entender devemos tomar algumas atitudes que possam nos retirar do marasmo e da inércia. Vejamos alguns dos problemas humanos e como podemos lidar com eles.

Aguardem os próximos temas.

Referência: Psicologia e Espiritualidade de Adenáuer Novaes, Fundação Lar Harmonia

5 de junho de 2012

Como Interpretar os Sonhos

Na interpretação dos sonhos é interessante conhecer o tipo e a função predominante do sonhador. O tipo introvertido, por exemplo, poderá apresentar um padrão de atitude na análise exatamente oposto à sua atitude consciente. 

Uma análise psicanalítica

A definição clássica de Sigmund Freud sobre os sonhos está na frase por ele escrita em 1900: "A interpretação dos sonhos é a via real que leva ao conhecimento das atividades inconscientes da mente."

Mais tarde, em 1932, ele conclui dizendo:
"O sonho que se origina dessa maneira já é uma estrutura fundada na conciliação. Tem dupla função: por um lado, é egossintônico, pois, eliminando os estímulos que estão interferindo com o sono, serve ao desejo de dormir; por outro lado, permite que um impulso instintual reprimido obtenha a satisfação que nessas circunstâncias é possível, na forma da realização alucinada de um desejo."

Para ele, esses desejos tinham quatro origens possíveis:
  1. desejos próprios do inconsciente, que não alcançam a consciência;
  2. desejos não satisfeitos, gerados durante o dia, que ficaram por satisfazer;
  3. desejos não satisfeitos, gerados durante o dia, mas reprimidos ou recalcados ao inconsciente;
  4. desejos que surgem durante a noite, estimulados por necessidades corporais.
O simbolismo e a linguagem dos sonhos

Jung dizia que - "Devemos entender que os símbolos do sonho são, na sua maioria, manifestações de uma parte da psique que escapa ao controle do consciente."

A seguir faremos algumas associações comuns que se pode estabelecer com imagens dos sonhos. Essas associações não devem ser tomadas sempre como universais e verdadeiras. Podem ter significados distintos a depender do enredo em que se encontram e do estado de consciência do sonhador.