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Psicósmica

17 de setembro de 2012

Sofrimento

Sofre o enfermo a privação na enfermaria comunitária.
Sofre o empresário bem-sucedido no apartamento hospitalar.
Sofre o necessitado, na favela, a escassez.
Sofre o rico, no palacete, a solidão.
Sofre a criatura anônima as dores morais.
Sofre o artista famoso os conflitos afetivos.
Sofre o destituído de autoridade, sem significado político.
Sofre o administrador dos negócios públicos os dramas e tramas do poder.
Sofre a mãe paupérrima, assim como a mãe milionária, a perde do ente querido.

São sofrimentos decorrentes das contingências da estadia terrena, produto da atual necessidade evolutiva da condição humana.

Mas a análise da dor pode ser vista sob outros ângulos: Sofrer por não querer assimilar novas experiências e ideias, fixando-se em preconceitos. Sofrer por não aceitar a própria estrutura da natureza humana. Sofrer por ser inflexível e rígido nos conceitos íntimos, permanecendo estagnado. Sofrer por não digerir a mensagem eloquente da voz interior. Sofrer por refutar o amor incondicional, preferindo o apego doentio. Sofrer por assimilar o conflito como parte de si, e não como circunstância passageira.

Eu não sou sofredor. Eu estou sofrendo. Ser e estar são angulações diferenciadas que influenciam sobremaneira o psiquismo na estrutura da alma em evolução. Sofrer é, portanto, um sintoma que indica que a causa sou eu mesmo, por isso devo renovar-me. A razão primeira é a inflexibilidade, ou seja, a "dureza dos seus corações".

Sofrer, em última análise, é desarranjo íntimo, conseqüência de nossa inadequação, inconformação, inexperiência; enfim, falta de entendimento diante da vida. Renovar é a meta. Você é o arquiteto de seu destino.

Referência: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver, de Francisco do Espírito Santo Neto (espírito Hammed) 



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