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Psicósmica

11 de junho de 2012

Separação

As separações matrimoniais são produtos deste século, visto que vieram ter sua legalização, na maioria dos países, a partir da Segunda Guerra Mundial. Seus motivos são vários, sendo que a grande maioria deles se relaciona às projeções dos parceiros que criaram expectativas quanto ao comportamento de seus pares e não foram correspondidos.

Foram uniões parciais, pois que não havia o conhecimento efetivo do outro, face ao desejo, à paixão e às exigências sociais de relacionamento. Muitas foram uniões inconseqüentes, sem o devido preparo prévio, ao sabor da volúpia e da necessidade social de se unir a alguém.

Diante do rompimento da união matrimonial, deve cada um dos parceiros aproveitar para uma auto-análise a fim de não repetir os equívocos de lado a lado. A responsabilização do outro, embora seja uma atitude comum, não contribui para a solução ou percepção de si mesmo no processo. Quem quer que passe pelo problema deve buscar, antes de sua ocorrência, analisar a relação a fim de descobrir antecipadamente as causas que poderiam levar àquele desfecho, tentando erradicá-las antecipadamente.

Quando esta percepção ocorre no devido tempo e, mesmo assim, é inevitável a separação, ela acontece com menos traumas. Às vezes, consegue evitá-la. Sempre que a relação esteja caminhando para esse desfecho não se deve perder a oportunidade para a descoberta da própria personalidade a fim de resolver-se o problema de forma bem amadurecida. Uma separação provoca o sentimento de derrota e perda, cujas conseqüencias nos acompanham por muito tempo, o que nos convida a administrar bem esses sentimentos quando eles ocorrem. 

Ninguém se casa querendo a separação, portanto não nos preparamos para os sentimentos de perda ou derrota. Eles devem ser vistos como decorrentes de um modo de ver as coisas e de vivenciá-las. Às vezes, eles vêm de outras vidas e continuam a nos incomodas na presente. Administre-os considerando que todos estamos sempre fazendo escolhas que nos levam a perdas e derrotas a cada momento. Não nos damos conta por que colocamos valores mais altos que não nos permitem entrar em contato com os sentimentos negativos. Ganhar e perder faz parte da vida, visto que ela própria nos dá e nos tira a todo momento.

É imprescindível, a fim de não gerar carma negativo, sair de uma separação sem agredir o outro. Isso se constitui no grande problema, visto que a maioria das separações decorre de brigas e desentendimentos entre os cônjuges.

Geralmente as separações geram disputas de patrimônio, promovendo dificuldades no relacionamento futuro, quando existem filhos menores. Os problemas se avolumam quanto maior for o patrimônio a ser dividido. Nesses casos deve a pessoa agir com equilíbrio a fim de evitar que, tentando sair com a melhor parte, ou para não dar ao outro com o que acredita não lhe ser de direito, criar novo carma negativo.

Um comentário:

  1. Oi marlene espero que estejas bem.
    Gostei muito do seu blog, e gostaria de fazer uma parceria contigo trocando links se possivel. Se quiseres, e so me contactar pelo email, sansaomachava@yahoo.com.br, facebook Sansao Machava.
    www.sansi-boy.blogspot.com

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